Final do ano é a temporada das previsões. Tem para todos os gostos. A maioria, absolutamente irrelevante. Outras, contudo, valem a pena anotar. As previsões e análises de tendências que aparecem no site Mashable pertencem a esse segundo grupo. Ou seja, vale a pena entender o que eles acreditam que vai bombar no ano que vem.
A surpresa é que, apesar de o site dizer que essas inovações mudarão o mundo, não tem nada realmente extraordinário. Como eles mesmos dizem, são “apenas mudanças incrementais com flashes ocasionais de brilho”. O que ocorre é que muito do que vem avançando há anos está finalmente levando a produtos e serviços reais hoje. É importante entender o por que e continuar de olho.
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´Muitos desses deuses vieram das estrelas´: a fascinante história real dos anjos, da Virgem e de Jesus
Dr. Tony Nugent é um especialista em símbolos antigos e em religiões. Pastor presbiteriano, ele ensinou no Departamento de Teologia e Estudos Religiosos da Universidade de Seattle durante 15 anos. A entrevista abaixo foi concedida a Valerie Tarrico e publicada no Huffington Post em 25 de dezembro de 2008.
Muitos americanos já ouviram falar que em 25 de dezembro celebrava-se deuses romanos muito antes de ser escolhido para celebrar o nascimento de Jesus. Algumas pessoas também sabem que a nossa deliciosa mistura de festividades de Natal teve origem em antigas tradições nórdicas, romanas e druídicas. Mas de onde é que vem a história do Natal em si, com Jesus na manjedoura, anjos e reis magos?
Nugent: A conhecida história de Natal, incluindo a imaculada conceição e o nascimento de Jesus, é encontrada nos evangelhos de Mateus e Lucas. Os estudiosos têm apontado que essas histórias são um pouco desconectadas das outras partes desses Evangelhos e do resto do Novo Testamento. Na verdade, no momento em que ele é um garoto no templo, os pais de Jesus parecem ter esquecido o nascimento virginal. Eles ficam surpresos com seu comportamento estranho. Nunca há qualquer outra menção no Novo Testamento desses eventos incríveis! Essas histórias parecem ser uma reflexão tardia, escritas mais tarde do que o resto dos evangelhos que as contêm. Para tornar as coisas mais interessantes, as próprias histórias têm inconsistências e ambiguidades – genealogias contraditórias, por exemplo. Nossa história de Natal (singular) é na verdade um composto.
Ou considere a idéia de que Maria é virgem. O escritor grego de Mateus cita Isaías, dizendo, “Uma parthenos conceberá e dará à luz um filho”. A palavra hebraica em Isaías é “almah”, que significa simplesmente “mulher jovem”. Mas a palavra grega ´parthenos´ pode significar tanto ´virgem´ como ´jovem mulher”, e foi traduzida como ´virgem´. Traduções modernas da Bíblia corrigiram isso, mas é uma parte central da história de Natal.
Isso aumenta a complicação. Se o resto do Novo Testamento não se refere a essas histórias ou precisa delas, então onde elas nos levam? E de onde elas vêm?