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A onda dos games nas plataformas sociais

Meio & Mensagem:

Uma das maiores explosões da internet em muito tempo. É dessa forma que a gerente de marketing da produtora de games Mentez, Regina Rossito, define o fenômeno dos jogos sociais. Fáceis de aprender, divertidos e capazes de atingir públicos variados, os games online investem em gráficos coloridos e cativantes que potencializam a integração nas redes sociais, fazendo com que os internautas possam interagir ainda mais entre si.

Os números são superlativos. Atualmente, 250 milhões de pessoas jogam games online, das quais mais de 60 milhões estão no Farmville, de longe o game social mais popular do mundo, lançado no Facebook em 2009, no qual o jogador tem o desafio de gerir uma fazenda virtual.

O sucesso, como não poderia deixar de ser, aguçou a concorrência. Na terça-feira, 17, a cantora Lady Gaga lançou o seu próprio game, o Gagaville, uma parceria com a Zynga, criadora do Farmville. O jogo, que ficará no ar por apenas nove dias, foi feito para promover o novo CD da artista, Born This Way. Conforme o tamanho do sucesso, imagina-se que poderá permanecer na rede.

Amplo alcance

O alcance desses jogos no Brasil é considerável. Segundo pesquisa realizada pela consultoria holandesa Newzoo, dos 46 milhões de usuários de internet brasileiros, pouco menos de 15 milhões jogam algum tipo de jogo social. Outro dado interessante é que 77% das mulheres internautas jogam algum tipo de game social ou casual, aqueles mais simples que não fazem parte de nenhuma rede social.

De olho no crescimento acelerado desse mercado, a Mentez, responsável pela produção de títulos como Colheita Feliz e Guerra Tribal, lançou recentemente o game Cidade Maravilhosa: Rio, criado especificamente para o Orkut, com planos para uma versão Facebook.

“Com os jogos de Orkut e Facebook, as pessoas voltaram a ter uma interação maior entre si. Enviam “presentes”, convidam para participar dos jogos. Acredito que esse boom tem a ver com a interação proporcionada, desafios de competição com seus amigos da rede. E até mesmo na maneira diferente de fazer novos amigos que só esses jogos permitem”, diz Regina Rossito, da Mentez.

Outra produtora a se valer do bom momento dos games sociais é a Vostu, que possui uma equipe de 500 funcionários no Brasil, Argentina e EUA, trabalhando exclusivamente para o mercado brasileiro, e por ora joga suas fichas no Mega City, jogo que permite ao internauta construir sua própria cidade. A aposta é alta., e incluía a top model Adriana Lima, convidada a participar de um comercial do jogo, veiculado na TV pela primeira vez no dia 12 de maio.

“Temos necessidade de investir em mídia offline também, pois os jogos da Vostu já ultrapassaram a barreira da internet. Hoje em dia eles são assunto do dia a dia das pessoas, é quase como discutir sobre uma novela. Queremos nos aproximar ainda mais do nosso público e experimentar diversas formas de comunicação com eles”, diz Tahiana D’Egmont, responsável pelo marketing da Vostu.

Em relação à publicidade incluída nos jogos, também chamada de ingame advertising, há um consenso entre as grandes produtoras de que a propaganda convencional não é a melhor escolha. Ao invés de optar pelo modelo tradicional de mídia display, as empresas têm procurado trabalhar com branded placements nos games.

No caso da Atrativa Real Games, a publicidade aparece em momentos estratégicos, para não atrapalhar o andamento do jogo ou irritar o internauta, como conta Kelly Fray, sales manager da produtora. “Aproveitamos o momento de relaxamento do público para passar a mensagem dos anunciantes de forma que não seja agressiva. Pensamos em peças publicitárias interativas que possam divertir. E colocamos propagandas em momentos como o carregamento de páginas, para não atrapalhar”.

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