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A semana que passou: Yanomamis com wi-fi, fusão OI-Portugal Telecom,e mais

Norberto Odebrecht
Norberto Odebrecht, 93, sai de cena

O noticiário internacional girou em torno de duas tragédias: o ataque a Gaza pelos israelenses e a queda do avião da Malaysia Airlines que voava sobre o espaço aéreo da Ucrânia. Afora o debate político, sobra as questões comerciais: a empresa sobreviverá a mais esse golpe, que se junta ao desaparecimento em março de outro dos seus aviões?

Outra perda, dessa vez para o Brasil e apenas simbólica, pois já não estava à frente dos negócios desde 1991, foi a morte de Norberto Odebrecht. O fundador e presidente de honra da Organização Odebrecht faleceu no sábado de complicações cardíacas. Tinha 93 anos.

Nesta semana também, a RioForte, uma holding da família Espírito Santo, não pagou os 847 milhões de euros em notas promissórias compradas pela Portugal Telecom que venceram na terça-feira, obrigando à revisão do acordo de fusão com a brasileira Oi, com a redução da participação da portuguesa na companhia fundada com o acordo.

E a Lindt transformou-se na terceira maior fabricante de chocolate nos Estados Unidos, atrás da Shey e da Mars, com a compra da Russell Stover. Outras aquisições: a JBS comprou a Céu Azul Alimentos e o BTG Pactual comprou o banco suíço BSI. Em compensação, a Time Warner recusou a proposta de compra feita pela gigante da mídia 21st Century Fox, que pertence ao magnata Rupert Murdoch.

Uma notícia importante foi o anúncio da venda de 60 jatos comerciais feito pela Embraer para duas companhias chinesas, em acordos que podem chegar a um valor total de 3,1 bilhões de dólares.

Dois sinais dos tempos. O primeiro saiu no Mashable: os Yanomami vão colocar wi-fi e câmeras em suas aldeias nos rincões remotos da Amazônia para documentar os abusos que sofrem e tentar assim garantir sua sobrevivência.

O outro saiu no IOL Scitech: uma artista japonesa de 42 anos, Megumi Igarashi (ela atua sob o pseudônimo de Rokudenashi-ko, ou seja, “garota boa para nada”, foi presa sob a acusação de obscenidade, por enviar dados de sua vagina para serem impressas em 3D. O mais interessante é que se ela tivesse mandado dados do pênis do namorado, por exemplo, não iria para a prisão — o tabu naquela cultura refere-se apenas à genitália feminina.

Fontes: Exame, Mashable, TechCrunch, IOL Scitech

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