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As redes sociais são os novos “tamagotchis”?

Texto publicado na edição de agosto de 2011 da revista Cliente S.A.

Sabe aqueles brinquedinhos virtuais que você tem que dar comida virtual, banho virtual, carinho virtual, se não eles morrem? Não, eu nunca tive um “tamagotchi”. Ou, pelo menos, pensava que nunca tinha tido um. Até deparar com um artigo do jornalista Tom Forenski no Silicon Valley Watcher.

Ele me chamou a atenção para o fato de que uma parte significativa da minha vida atual é dedicada a manter meus perfis em minhas redes sociais: Twitter, Facebook, LinkedIn, Orkut, Foursquare – e agora o Google+.

Por falar em Google+, esse é um “tamagotchi” tamanho família, com a história dos círculos. Como parecia uma idéia muito boa, comecei a criá-los e a colocar as pessoas dentro deles. Mas o trabalho começou a ficar hercúleo e estou sentindo que vou terminar com um grande círculo, o de “pessoas fora dos Círculos”, da mesma forma que no Facebook, no Twitter e em todas as demais redes.

Mas, voltando ao tempo dedicado aos perfis nas redes, da mesma forma que o Tom, eu diria que uma parte dele é realmente útil (e aqui vou descontar o tempo que passo trabalhando nas redes para os meus clientes, pois esse não apenas é útil como é pago). Por outro lado, uma outra parte é completamente descartável. Atualmente, por exemplo, eu não aceito mais solicitações do Farmville e de outros aplicativos. Mas aí aparecem coisas como o BranchOut e lá se vai o tempo que eu economizara.

O fato é que manter uma presença digital é muito mais complexo do que se pensava até algum tempo atrás. A obsolescência da informação nas redes é muito rápida. Não basta abrir um perfil em todas essas redes, você tem que interagir com elas. Constantemente.

Concordo com o Tom, portanto. A rotina diária de manter viva nossa presença digital em todas as redes de que participamos com certeza parece a rotina de manter vivo um “tamagotchi”. Exigindo, porém, muito mais esforço.

Uma saída é terceirizar. Ou seja, empregar pessoas para fazer isso por você. Funciona para outros – e essa é uma das minhas atividades profissionais no momento – mas não para mim.  A ronda de sites, blogs e outras propriedades digitais que faço diariamente me permite encontrar e passar a me relacionar com pessoas interessantíssimas, por exemplo. Gurus como o Jeff Bullas. Também estou fechando um grande negócio com uma empresa internacional que esbarrei quase por acaso e que um “terceirizado” jamais desconfiaria se tratar de um tesouro escondido.

Falo que não funciona para mim, porque não tenho como terceirizar o faro pessoal para novidades, inovações e outras coisas relevantes com que esbarro o tempo todo na web. Mas posso empregar, e tenho empregado, esse faro para terceiros. No caso, é como se pagassem para manter os seus “tamagotchis” vivos, garantindo uma presença virtual dinâmica.

Estou à disposição para conversar mais sobre o assunto.

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As redes sociais são os novos “tamagotchis”?



Sabe aqueles brinquedinhos virtuais que você tem que dar comida virtual, banho virtual, carinho virtual, se não eles morrem? Não, eu nunca tive um “tamagotchi”. Ou, pelo menos, pensava que nunca tinha tido um. Até deparar com um artigo do jornalista Tom Forenski no Silicon Valley Watcher. Ele me chamou a atenção para o fato de que uma parte significativa da minha vida atual é dedicada a manter meus perfis em minhas redes sociais: Twitter, Facebook, LinkedIn, Orkut, Foursquare – e agora o Google+.

Por falar em Google+, esse é um “tamagotchi” tamanho família, com a história dos círculos. Como parecia uma idéia muito boa, comecei a criá-los e a colocar as pessoas dentro deles. Mas o trabalho começou a ficar hercúleo e estou sentindo que vou terminar com um grande círculo, o de pessoas “fora dos Círculos”, da mesma forma que no Facebook, no Twitter e em todas as demais redes.

Mas, voltando ao tempo dedicado aos perfis nas redes, da mesma forma que o Tom, eu diria que uma parte dele é realmente útil (e aqui vou descontar o tempo que passo trabalhando nas redes para os meus clientes, pois esse não apenas é útil como é pago). Por outro lado, uma outra parte é completamente descartável. Atualmente, por exemplo, eu não aceito mais solicitações do Farmville e de outros aplicativos. Mas aí aparecem coisas como o BranchOut e lá se vai o tempo que eu economizara.

O fato é que manter uma presença digital é muito mais complexo do que se pensava até algum tempo atrás. A obsolescência da informação nas redes é muito rápida. Não basta abrir um perfil em todas essas redes, você tem que interagir com elas. Constantemente.

Concordo com o Tom, portanto. A rotina diária de manter viva nossa presença digital em todas as redes de que participamos com certeza parece a rotina de manter vivo um “tamagotchi”. Exigindo, porém, muito mais esforço.

Uma saída é terceirizar. Ou seja, empregar pessoas para fazer isso por você. Funciona para outros – e essa é uma das minhas atividades profissionais no momento – mas não para mim.  A ronda de sites, blogs e outras propriedades digitais que faço diariamente me permite encontrar e passar a me relacionar com pessoas interessantíssimas, por exemplo. Gurus como o Jeff Bullas. Também estou fechando um grande negócio com uma empresa internacional que esbarrei quase por acaso e que um “terceirizado” desconfiaria se tratar de um tesouro escondido.

Falo que não funciona para mim, porque não tenho como terceirizar o faro pessoal para novidades, inovações e outras coisas relevantes com que esbarro o tempo todo na web. Mas posso empregar, e tenho empregado, esse faro para terceiros. No caso, é como se pagassem para manter os seus “tamagotchis” vivos, garantindo uma presença virtual dinâmica.

Estou à disposição para conversar mais sobre o assunto.

Até a próxima.

Fernando Guimarães é especialista em marketing direto, de relacionamento e digital. Email: [email protected]

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