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Banca online de jornais nasce com 144 milhões de leitores




 


Editores de jornais e revistas dos Estados Unidos anunciaram em conjunto o lançamento de uma banca de jornais online para leitores eletrônicos. Conde Nast, Hearst, Meridith, News Corp. e Time Inc. vão participar da iniciativa. Elas afirmam ter um público de 144 milhões de leitores.

De acordo com a Folha Online, o “iTunes para revistas”, como a parceria foi definida, desenvolverá padrões comuns para a apresentação de jornais e revistas em dispositivos portáteis (laptops, leitores eletrônicos e smartphones).

As editoras são responsáveis pela publicação das revistas “Time”, “People”, “Vanity Fair”, “Vouge” e dos jornais “The Wall Street Journal”, “New York Post”, entre outros.

O comunicado conjunto das empresas afirmou que a plataforma oferecerá novas oportunidades para a publicidade e está aberta para editoras que queiram participar. “Além de experiências totalmente novas na leitura de jornais e revistas, as seleções de conteúdo devem incluir livros, quadrinhos, blogs e outros meios de comunicação”.

Cerca de 10 milhões de e-books devem ser vendidos até o final de 2010, segundo estimativa da empresa de pesquisas Forrester Research.


Opinião de Murdoch
O magnata Rupert Murdoch participou de uma palestra da Comissão Federal de Comércio e declarou que ao contrário do que muita gente pensa, o jornalismo tem um futuro promissor.

Segundo informações do Estado de S. Paulo, Murdoch disse que o que impede o crescimento dos jornais são editores que não lutam pelos seus leitores ou governos que regulam ou subsidiam demasiadamente as empresas jornalísticas.

Na avaliação de Murdoch, para que o jornalismo obtenha sucesso, três pontos devem ser seguidos: saber usar a tecnologia, cobrar pelo conteúdo e reduzir a intervenção governamental na imprensa.

De acordo com o empresário, “muitos jornais e empresas de comunicação não se adaptarão às novas realidades e fracassarão. E não podemos culpar a tecnologia por esses fracassos. As companhias que prosperarão são aquelas que entendem as necessidades de seus leitores, ouvintes e espectadores”.

Outro ponto defendido por ele foi a cobrança por conteúdo: “No futuro, o bom jornalismo dependerá de as organizações de informação atraírem consumidores dispostos a pagar pelas notícias. O modelo de negócios baseado em anunciantes está morto e não é sustentável no longo prazo”, afirmou Murdoch.

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