Na última quarta-feira, 4/3, o Facebook revelou oficialmente que aproximadamente 87 milhões de usuários foram afetados pelo uso indevido de dados por parte da Cambridge Analytica. No final de março, o Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) já havia se posicionado, emitindo um comunicado em que manifesta a sua crença no sistema de autorregulação ético-comercial como “instrumento hábil a prevenir e evitar desvios que coloquem em risco a segurança de dados privados de usuários de redes sociais”.O que não está explicitado no documento, entretanto, é que essa luta vem sendo travada, desde 2010, pela ABEMD, liderando uma série de associações do mercado de comunicação e marketing, com o objetivo de garantir que a legislação sobre Tratamento de Dados Pessoais que está sendo discutido no Congresso Nacional não apenas garanta a privacidade dos cidadãos e dos consumidores como proteja os princípios da livre concorrência e da livre iniciativa. “Nesse sentido”, observa Toninho Rosa, presidente da ABEMD, “concordamos com os temos do comunicado do CENP, mas achamos que ele poderia enfatizar mais o fato de que muitas empresas brasileiras têm a capacidade tecnológica e a postura ética para enfrentar com total responsabilidade a questão do uso dos dados. Leia o texto do mais recente comunicado da ABEMD aos seus associados, tratando do tema:http://abemd.org.br/interno/
Pesquisa: apenas 3% das PMEs nos EUA usam agências ou outros fornecedores de marketing
A BrandMuscle divulgou recentemente um relatório sobre o estado do marketing local para 2018. O amplo documento captura as tendências de marketing e gastos de publicidade entre pequenas e médias empresas (PMEs) dos EUA que participam de programas de financiamento co-op ou MDF onde as marcas ajudam a subsidiar marketing por seus revendedores, varejistas e afiliados.O relatório oferece um instantâneo de táticas e atitudes entre os profissionais de marketing de pequenas empresas dos EUA como um todo. Segmenta as PMEs em três categorias por número de locais, número de funcionários e receita: menos de US $ 500 mil em receitas, de 0 a 4 funcionários e um único local (58% dos entrevistados da pesquisa); menos de US $ 5 milhões em receitas, 5 a 20 funcionários e 2 a 5 locais (26% dos entrevistados); mais de US $ 5 milhões em receitas, mais de 21 funcionários, mais de seis locais (16% dos entrevistados). O relatório concluiu que a grande maioria dessas pequenas empresas está fazendo seu marketing internamente. Na maioria (64%) dos casos, o empresário está fazendo todo o marketing sozinho (o que geralmente significa má execução). Apenas 3% dos entrevistados estavam usando uma agência externa ou fornecedor; apenas 7% tinham uma pessoa de marketing dedicada na equipe.Em 2017, esses profissionais de marketing de pequenas e médias empresas adotaram uma série de novas táticas. O maior grupo tentou de três a seis novas táticas de marketing. No entanto, as três principais táticas usadas por todos os grupos acima foram sites, Facebook e email ou mala direta. Para as menores PMEs, a mala direta substituiu o marketing por e-mail nas três principais táticas. Um dos conjuntos de dados mais interessantes envolveu a comparação da eficácia do marketing com a dificuldade de execução. O envio de mensagens foi considerado a tática digital mais eficaz da lista, seguida de perto pelo SEO. Curiosamente, Facebook, Snapchat e Instagram foram vistos como igualmente eficazes. No entanto, o Instagram e o Snapchat (em particular) foram vistos como menos difíceis de usar.Fonte: Marketing Land