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Carro que anda sozinho? A UFMG saiu na frente do Google

A propósito do post publicado aqui na segunda, anunciando um carro do Google que anda sozinho, não é que a UFMG já havia desenvolvido um carro autonomo há alguns anos? É aquela história do “faz a fama e deita-te na cama”. Saiu com a griffe Google automaticamente virou inédito, inovador, pioneiro, etc. E não é bem assim, como descobrimos. Um carro autônomo, desenvolvido por alunos e professores da Escola de Engenharia da UFMG, foi exposto em dezembro de 2009, na Bienal do Automóvel, em Belo Horizonte. Leiam o artigo e depois veja o vídeo do carro mineiro.

UFMG expõe carro autônomo em bienal

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009, às 9h35

Um automóvel capaz de enfrentar trânsitos intensos, viajar longas distâncias e realizar balizas sem motorista. Esta é a proposta do carro autônomo, desenvolvido por alunos e professores da Escola de Engenharia da UFMG, que está exposto até domingo, 13 de dezembro, na Bienal do Automóvel, em Belo Horizonte. O evento é realizado no Expominas, à avenida Amazonas, 6.030, bairro Gameleira.

Criado pelo Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento de Veículos Autônomos (GPDA) da UFMG, vinculado à Escola de Engenharia da universidade, o carro se locomove apenas por comandos computacionais. Basta que o motorista programe a rota desejada – pelo sistema GPS – e aguarde a execução do comando. Ações básicas como acelerar, frear e virar o volante do veículo também são executadas por sistemas de automação, que podem ser realizadas por comandos de voz ou joystick – como em vídeo games.

De acordo com o coordenador do projeto, professor Guilherme Augusto Silva Pereira, do Departamento de Engenharia Elétrica, além do processo de adaptação física do veículo, todos os softwares que dirigem o carro foram desenvolvidos pela UFMG.

Outra novidade do veículo autônomo é a instalação de uma câmera na parte superior do automóvel, capaz de substituir a visão humana. “Ela detecta buracos, quebra-molas e outras adversidades que aparecem nas pistas”, conta. Após detectar os problemas, o veículo consegue ainda programar soluções, como desviar, frear ou até mudar a rota inicial.

Para os pesquisadores, muito além de um modelo inovador, o projeto pretende atender pessoas com dificuldades físicas para operar um veículo comum. “Um motorista com pouca força nos pés, por exemplo, poderá dirigir um carro utilizando um joystick”, afirma Guilherme.

O projeto, iniciado no final de 2007, tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).

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