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Cientistas criam pele que se autorrepara – para robôs, por enquanto

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Vejam só que coisa interessante…

Ontem, antes de sair para o cinema com meus netos, fiz um pequeno corte no dedo. Levou horas para parar de sangrar. Coincidentemente (eu ia dizer ironicamente, pois o termo ironia costuma ser usado equivocadamente como sinônimo de coincidência), o filme que fomos ver era Deadpool 2, no qual o “herói” (agora, sim, uma ironia) leva tiros, facadas, sofre explosões, quebra a espinha e é, literalmente, dividido em duas partes pelo vilão Juggernaut, recupera-se de tudo isso, pois o seu principal superpoder é o da regeneração.

E aí leio um artigo no site Futurism sobre a pesquisa de uma equipe da Carnegie Mellon University com o objetivo de desenvolver uma pele para robôs cujas principais características é a maciez e a capacidade de reparar automaticamente seus circuitos quando for danificado.

Não chega a ser assim um Deadpool ou um Wolverine, pois o material não se autoregerenera propriamente dito, na medida em que o não volta a se unir. Mas quando é cortado, rasgado ou dilacerado as gotículas de metal líquido alojadas dentro de um material semelhante a borracha que pode dobrar, dobrar e esticar, da nova “pele”, abrem-se e criam novos circuitos, substituindo imediatamente os que foram danificados. A corrente nunca é quebrada, permitindo que a eletricidade continue fluindo.

A equipe de cientistas demonstrou esse reencaminhamento imediato, acionando continuamente um relógio enquanto cortava pedaços do circuito flexível. Eles acreditam que o material ajudará a desenvolver robôs melhores baseados em pessoas ou outros animais, além de melhorar as interações entre pessoas e máquinas. Também pode levar a uma melhor tecnologia vestível, com equipamentos que não se rompam com o desgaste diário.
“Se quisermos construir máquinas que sejam mais compatíveis com o corpo humano e o ambiente natural, precisamos começar a desenvolver novos tipos de materiais”, disse Carmel Majidi, um engenheiro da Carnegie Mellon University que trabalhou na pesquisa, em um comunicado à imprensa. .
Muitos engenheiros acreditam que a eletrônica leve ajudará a revolucionar a maneira como os robôs funcionam e também como eles são percebidos na sociedade. Máquinas flexíveis e duráveis ​​poderiam ajudar a transformar robôs de movimentos desajeitados e bruscos, típicos de bots rígidos e inflexíveis, em algo mais parecido com o androide NS-5 do filme Eu, Robô –  pelo menos em termos de aparência e controle motor.

0 comentário em “Cientistas criam pele que se autorrepara – para robôs, por enquanto”

  1. evandro_1972@yahoo.com.br'
    Evandro Da Silva Paulo

    Achei essa matéria interessante e pensei na possibilidade de criarem uma nova pele para pessoas que tem cicatrizes no rosto ou no corpo!
    A única contrariedade será da indústria de cosméticos, talvez!

    Obrigado.

    Evandro

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