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Confusão de Objetivos



Quando pergunto para as pessoas se elas já atingiram os seus objetivos de vida, muitas ficam assombradas com a “idéia de objetivo”. Certamente, todos têm para si pequenas metas,  desejos e perspectivas, mas poucos têm claramente definido um objetivo de vida.  É aceitável dizer que todos possuem um anseio em suas vidas. Este objetivo comum a todos é ser feliz. Mas o que vem a ser a felicidade? Ela é alcançável ou é pura ilusão?

 

 Que definição poderíamos dar para a felicidade? Uma das possíveis respostas é que ela é o estado permanente de satisfação, de bem-estar ou de contentamento. A despeito de a felicidade ser um objetivo comum a todos, a maneira de alcançá-la tem significado diferente para cada pessoa. Dela dependerão suas crenças, valores, sentimentos, experiências passadas, ilusões e a influência dos meios de comunicação, da família, do círculo restrito de relacionamentos e da sociedade em geral. Apesar de a felicidade ser um anseio muito forte, as pessoas não têm claro para elas o que as levará a atingir esse estado porque não sabem o que querem ou até mesmo não se conhecem suficientemente. Dessa forma, vivem de maneira desorganizada, não tendo um conjunto de atitudes coerentes que as levem a alcançar seus objetivos.


Vivemos numa época marcada pela crescente quantidade de informação. De todos os lados recebemos impulsos numa quantidade muito maior do que podemos processar. Se não processamos adequadamente todos esses impulsos, sofremos uma deformação de nosso ser. Temos, portanto, dificuldade em estabelecer nossas fronteiras. Onde começo eu e onde começa o mundo? O que no meu pensamento reflete a minha essência e o que é mera ressonância do exterior? O normal da era da comunicação é a agitação e o rosnar permanente.


A constante agitação contribui para que as pessoas tornem-se perdidas e não tenham uma razão expressa para viver, pois muitas vezes acabam agindo em função do ambiente e do senso comum, ao invés dos anseios pessoais. Como resultado, temos uma sociedade que, cada dia mais, rosna inutilmente, sem objetivo.


Por que você rosna?
Por falar nisso, quais são os seus objetivos?
Ser feliz?
E o que é felicidade?

 

0 comentário em “Confusão de Objetivos”

  1. Olá Dalton!

    Gostei muito de sua provocação e convite à reflexão sobre a vida, o significado dos objetivos e a busca da felicidade.

    Muitas vezes, vivemos no “automático”, por isso é importante o auto-acesso diário.

    Abraços!
    Fabiana Sanches

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Confusão de Objetivos



“Por que esta agitação dos povos e este rosnar
inútil das nações?” (Sl. 2, 1)


Quando pergunto para as pessoas se elas já atingiram os seus objetivos de vida, muitas ficam assombradas com a “idéia de objetivo”. Certamente, todos têm para si pequenas metas, desejos e perspectivas, mas poucos têm claramente definido um objetivo de vida. É aceitável dizer que todos possuem um anseio em suas vidas. Este objetivo comum a todos é ser feliz. Mas o que vem a ser a felicidade? Ela é alcançável ou é pura ilusão? Que definição poderíamos dar para a felicidade? Uma das possíveis respostas é que ela é o estado permanente de satisfação, de bem-estar ou de contentamento.

 

A despeito de a felicidade ser um objetivo comum a todos, a maneira de alcançá-la tem significado diferente para cada pessoa. Dela dependerão suas crenças, valores, sentimentos, experiências passadas, ilusões e a influência dos meios de comunicação, da família, do círculo restrito de relacionamentos e da sociedade em geral.

 

Apesar de a felicidade ser um anseio muito forte, as pessoas não têm claro para elas o que as levará a atingir esse estado porque não sabem o que querem ou até mesmo não se conhecem suficientemente.

 

Dessa forma, vivem de maneira desorganizada, não tendo um conjunto de atitudes coerentes que as levem a alcançar seus objetivos. Vivemos numa época marcada pela crescente quantidade de informação.

 

De todos os lados recebemos impulsos numa quantidade muito maior do que podemos processar. Se não processamos adequadamente todos esses impulsos, sofremos uma deformação de nosso ser.

 

Temos, portanto, dificuldade em estabelecer nossas fronteiras. Onde começo eu e onde começa o mundo? O que no meu pensamento reflete a minha essência e o que é mera ressonância do exterior? O normal da era da comunicação é a agitação e o rosnar permanente.

 

A constante agitação contribui para que as pessoas fiquem perdidas e não tenham uma razão expressa para viver, pois muitas vezes acabam agindo em função do ambiente e do senso comum, em vez dos anseios pessoais.

 

Como resultado, temos uma sociedade que, cada dia mais, rosna inutilmente, sem objetivo.

Por que você rosna?

Por falar nisso, quais são os seus objetivos?

Ser feliz?

E o que é felicidade?

 

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