O problema tem muito a ver com a pressão para conseguir espaços mais baratos via mídia programática
O cenário político atual é tão tóxico e polariado que muitas marcas estejam nervosas em relação a quem está ao lado delas e, portanto, com quem podem ser associadas, sejam notícias falsas ou outros conteúdos não apropriados. E com o Google e o Facebook engolindo mais de 70% das verbas digitais não é de espantar que os anunciantes tenham demonstrado rapidamente sua aversão a esse fato, aproveitando para alavancar seus poderes de negociação. Mas essa “crise” nunca esteve limitada ao YouTube. O Google pode ter ficado com a maior fatia do que allguns chamam de “faux rage”, mas as raízes do problema são mais fundas e têm a ver com o fato de que o marketing institucional das empresas há muito tempo vêm pressionando suas agências para priorizarem as compras de mídia em volumes massivos, cujo preço baixo é possível através da negociação programática. “De forma alguma, isso é apenas uma questão do Google ou do Facebook. Quanto mais você controla o contexto mais alto é o preço. Agências e veículos precisam tornar isso mais claro”, afirmou Paul Mead, chairman da VCCP, agência de mídia. Para complicar, o YouTube tem se promovido com um rede de TV, em busca de atrair mais verbas de televisão que ainda é o meio mais barato em lação a alcance. E, embora a plataforma de vídeos possa oferecer alcance por preços baixos, simplesmente não pode oferecer a mesma garantia de qualidade, porque é uma plataforma de conteúdo gerada pelo usuário. O problema maior, por enquanto, é que tanto Google como Facebook têm se recusado a permitir verificação por terceiros dos conteúdos em suas plataformas e assim não podem ter o mesmo processo de checking das mídias tradicionais. É improvável que os anunciantes se afastem do YouTube indefinidamente. Algumas das marcas mais experientes em relação ao digital até já começaram a repensar o boiote. Sir Martin Sorrell, CEO do WPP, declarou à CNBC na ultima sexta, 31/3, que ameaçar retirar os anúncios teria sido suficiente e que boicotar um dos mais poderosos, senão o mais poderoso canal digital, “não fazia sentido” E a Omnicon até já teria desenvolvido um programa de segurança para o YouTube com o objetivo de tranquilizar anunciantes que retiraram investimentos do Google e YouTube após seus anúncios aparecerem em vídeos extremistas. Fonte: Digiday
Amazon vai lançar concorrente do Office
Segundo The Information, a Amazon está desenvolvendo uma completa soluções de software de produtividade, capaz de concorrer com o Microsoft Office e as soluções do Google. O primeiro passo já está em andamento, através da expansão das funcionalidades das suas duas soluções de calendário WorkMail e de armazenamento de arquivos WorkDocs. Em seguida, serão desenvolvidas pela Amazon um conjunto mais amplo de soluções que completem a oferta proporcionada pelo Microsoft Excel. Ao mercado deverá chegar um conjunto completo destinado a ir ao encontro das necessidades de clientes empresariais. Há um obstáculo para a penetração no mercado das soluções da Amazon: a empresa é conhecida por não ser exemplar no desenvolvimento e na entrega de atualizações. O mercado de soluções de produtividade representa uma mina atrativa para as empresas de software. A Microsoft tem divulgado lucros a cada trimestre por força dos seus atuais 23,1 milhões de assinantes da solução Office 365. Também a Google tem gerado importantes dividendos à custa do Google Docs. Fonte: Mais Tecnologia
Por que a publicidade digital está se voltando para o blockchain
Tecnologia pode resolver uma série de problemas, inclusive fraude e transparência
Blockchain é um sinônimo de cryptomoeda, melhor conhecido no espaço financeiro como a tecnologia por baixo do bitcoin, é essencialmente uma enorme planilha compartilhável de Excele que pode ter muitos usos, de descobrir se a pesa do atum é sustentável a até se uma bolsa de mão com marca é falsa. Mas, em publicidade, a teoria está virando prática graças a diversas empresas que estão usando a tecnologia para rastrear as impressões dos anúncios na mídia digital. Na verdade, dizem os analistas, dá para resolver muitos dos problemas da publicidade digital com fraude e transparência. Na semana passada, a MetaX, empresa de tecnologia para publicidade, lançou o “adchain”, uma espécie de livro-razão à base de blockchain que essencialmente tagueia uma peça publicitária e então a segue pela internet para ver se foi vista, quem a viu, onde de fato foi veiculada, as taxas de conversão e quanto de verba foi gasta ao longo da cadeira (chain). Ken Brook, CEO da MetaX, disse que a empresa começou a experimentar com a tecnologia blockchain dois anos atrás, mas foi o surgimento do Ethereum, um programa de software aberto baseado em blockchain que permite o uso para além do bitcoin que tornou esse caso de uso em particular possível. A chave é que blockchain, assim como adchain, teoricamente permite que múltiplas partes da indústria trabalhem juntas sem dependência dos dados uns dos outros. Há outras iniciativas em curso. Duas semanas atrás, a Nasdaq anunciou que ainda este ano vai lançar a New York Interactive Advertising Exchange, uma “bolsa” que permitirá que os inventários sejam negociados com tecnologia blockchain. E a MadHive, outra empresa de tecnologia de publicidade, está desenvolvendo tecnologia blockchain para streaming TV, via OTT, e assim enfrentar Google e Facebook. A ideia da MadHive é similar ao adchain – as mrcas rastrearam impressões de anúncios em tempo real através da TV Everywhere ou outro app de OTT. Fonte: Digiday
Sugestão de Leitura
Mais lidas
Botmaker tem novo diretor global para PMEs
17 de maio de 2023
Prêmio ClienteSA 2023: Os melhores do CX brasileiro
5 de julho de 2023
Empresas e clientes: o desafio de criar uma relação mais próxima e digital
28 de abril de 2023
AeC celebra 10 anos do programa voltado para as mães
17 de maio de 2023
Zendesk lança IA projetada exclusivamente para CX
12 de maio de 2023
Esse email quer ter SUCESSO!
Cadastre-se abaixo para receber todas as nossas dicas
Conecte-se a nós
Revista ClienteSA
10K+ Seguidores
@clientesa
2.7K+ Seguidores
Portal ClienteSA
6K+ Inscritos
ClienteSA
2K+ Seguidores