The New York Times:
Os tempos mudaram. “Antigamente”, as chamadas start-ups, ou empresas iniciantes, de tecnologia, costumavam seguir o mesmo caminho: primeiro, chegavam na internet e estabeleciam seu espaço, para depois criarem uma versão de seu serviço para aparelhos móveis.
A compra do Instagram pelo Facebook por 1 bilhão de dólares bagunçou este caminho. Agora, as start-ups começarão a se perguntar se precisam segui-lo. Quem precisa passar pela internet se é possível começar direto como aplicativo de aparelhos móveis, fazer tanto sucesso e ser comprado pela mais popular rede social do mundo?
O Instagram, fundado em 2010 pelo americano Kevin Systrom e pelo brasileiro Mike Krieger, é um serviço de fotografia via celular que permite que os usuários usem filtros nas imagens e compartilhem suas fotos – em uma espécie de combinação de fotolog com rede social. Criado inicialmente para o iPhone, da Apple, recentemente o aplicativo ganhou uma versão para o sistema Android, do Google. Vale dizer que, desde sua criação, ele é imensamente popular.
Novas experiências
“Por décadas, o centro da computação foi o desktop, e os softwares foram moldados após a experiência das máquinas de escrever”, diz Georg Petschnigg, ex-funcionário da Microsoft e um dos criadores do Paper, um novo aplicativo para iPad. “Mas a tecnologia hoje é mais íntima e difundida. Nós a temos conosco o tempo todo, e temos que reimaginar novas e inovadoras interfaces e experiências ao redor dela”.
Diante desta tendência, os investidores estão prontos para apostar na tecnologia para aparelhos móveis. De acordo com um estudo feito pela empresa de pesquisas CB Insights, companhias e aplicativos voltados a plataformas móveis atraíram 10% do total dos investimentos de firmas americanas de capital de risco, que investem em empresas iniciantes,no último trimestre de 2011.
Leia a matéria completa no Observatório da Imprensa (tradução e edição de Leticia Nunes)