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Integrando atividades de mídias sociais: por que e como

Planejar sua comunicação de marketing antigamente era bem mais simples. 30″ na TV e página dupla em revista nacional, dizia-se. E tome fantástico e novela 3 e Veja. A mídia da mãe, chamavam. Ou porque até minha mãe conseguia fazer aqueles planos, ou porque era batata que a mãe do cliente veria o produto do filho adorado na televisão. E o cliente ligava todo contente na segunda.

Era um pouquinho mais complicado do que isso, na realidade. Você tinha que seguir parâmetros técnicos, justificar com quantidade de GRPs e havia sempre a possibilidade de o “day-after recall” jogar água na fervura. (Embora eu não esqueça de que uma vez resolvi mergulhar nas respostas detalhadas a uma dessas pesquisas e levei um susto. O comercial era da margarina Mila, feita com glúten de milho e o filme inteiro era com criancinhas peladas, mostrando o prazer pela natureza. Muito bem, o pesquisado contava que uma galinha entrava e bicava uma espiga de milho. E os pesquiseiros incluíram essa resposta entre as positivas, vá entender.)

Hoje, se você quiser simplificar, ou melhor, simplorificar, também pode. É só dizer que vai abrir uma página no Facebook e repercutir no Twitter. Mas as pernas curtas vão aparecer bem antes da mentira terminar. A briga lá fora está feia e se, por um lado, não dá mais para desprezar o poder de envolvimento das mídias sociais, por outro, qualquer estagiário já descobriu (ele pode até não contar para você, mas que descobriu, descobriu) que a atuação eficiente em mídias sociais exige a integração de vários componentes.

Em post recente do site Social Media Examiner, a consultora Debbie Hemley listou 26 sugestões que especialistas e empresas especializadas ofereceram para integrar os esforços de mídias sociais para obter melhores resultados. Eu vou reproduzir aqui os três primeiros e publicar todos no próximo artigo da minha coluna no site A Zona de Desconforto.

1. Aplicativos aumentam brand awareness e fidelidade do consumidor

É fácil começar uma página em uma rede social, mas pode ser tremendamente difícil torná-la ativa em termos de engajamento do consumidor. De acordo com um post muito interessante da Alight Design Agency, é necessário desenhar uma estratégia que seja ao mesmo tempo efetiva e flexível, porque as exigências do mercado podem mudar significativamente em menos de 24 horas. A sugestão deles: um aplicativo de smartphone como este abaixo da BestBuy que permite navegar pelo catálogo da lojas, fazer comparações de produtos e conferir disponibilidades. Será que um aplicativo de smartphone é viável para o seu negócio?

2. Construa fidelidade do consumidor com mídias sociais

Em post recente, a Netedge Marketing listou algumas maneiras de fazer com que as mídias sociais trabalhem para aumentar a fidelidade do consumidor e fazer com que o próprio consumidor queira promover a sua empresa.

  • Monitore os comentários dos consumidores
  • Identifique as necessidades dos consumidores através de uma pesquisa promovida pelas redes sociais
  • Responda às reclamações dos consumidores, resolvendo os problemas e publicando a maneira como fez isso em seu blog
  • Envolva os consumidores, estimulando-os a compartilhar feedback diretamente via comentários no blog ou via Facebook e Twitter
  • Estimule consumidores satisfeitos a compartilhar suas experiências em sites de mídias sociais

3. Complemente as mídias sociais com “pensando localmente”

Lembra do conceito “think global, act local”. Com as mídias sociais dá para ir um pouco mais longe: sem deixar de pensar global, podemos passar a também pensar local. Se você cuida de uma marca nacional ou internacional, considere ajustar o conteúdo estratégico para uma abordagem mais local. Ou hiperlocal, como prefere Matt Long, do site StreetFight. Ele acredita que uma estratégia local no Facebook deve complementar a estratégia geral e não imitá-la. “Conteúdo corporativo certamente deve ser incluído (informações sobre novos produtos, ou promoções nacionais), mas deve representar não mais do que 40% do total de conteúdos publicados. Os outros 60% devem repousar sobre os ombros do afiliado do local.”

Fonte: Social Media Examiner

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