Nenhuma empresa deveria entrar em uma negociação sabendo menos que a outra parte — no caso, o cliente
Na próxima quarta-feira, 13/6, será realizado mais um summit na ABEMD. O tema desta vez: inteligência artificial. O palestrante: Eduardo Ramalho. Imperdível. E, para você já ir tendo um gostinho do assunto, aqui vai o resumo de um artigo bem interessante escrito por Jesse Cardina, editor do site SearchCRM.TechTarget. Segundo ele, apesar do tsunami de inovações tecnológicas que desestruturaram e modificaram os processos de negócios, o que realmente mudou mais no últimos 20 anos foi o cliente. “Os clientes entram no processo de compra com mais informações e perspectivas do que nunca”, ressalta ele. Eles agora estão engajados com milhões de outras experiências de clientes através de mídias sociais e resenhas online, bem como recursos ilimitados, ao fazer comparações de produtos ou serviços. Essa mudança de paradigma obriga profissionais de marketing, vendedores e equipes de serviço a desenvolver estratégias combinadas com a tecnologia para melhor se equiparem e capitalizarem a experiência do cliente. E o primeiro passo para isso é inserir uma estratégia de CRM que pense na inteligência artificial como uma forma de equilibrar o jogo ao interagir com os clientes. Nenhuma empresa deveria entrar em uma negociação sabendo menos que a outra parte — no caso, o cliente. O importante, diz ele, é entender que a tecnologia é um meio para um fim. É secundário, porque você pode gastar milhões de dólares experimentando com a tecnologia da inteligência artificial, mas a menos que tenha uma hipótese clara sobre como esse comportamento impulsiona a mudança em um resultado de vendas, tudo o que você está fazendo é fazer testes caros. Por isso, uma estratégia de CRM é tão importante na implementação de tecnologias de IA. Ao contrário de outras tecnologias que podem ter um roteiro a seguir, a IA precisa atender a uma necessidade específica ou pode se tornar um erro caro. “Quando bem utilizada, a IA pode ajudar as equipes de vendas a ter um melhor desempenho em todas as etapas do ciclo de vendas e serviços”, diz Cardina. “Mas esqueça a tecnologia por um minuto. É preciso uma estratégia em torno de como engajarmos uma organização de compras.” Fonte: TechTarget
eMarketer revelou números mais recentes de usuários digitais globais
A população global é composta de duas metades — aqueles que acessam a internet e aqueles que não acessam. Esta divisão é sublinhada pela penetração de usuários da Internet em todo o mundo, que atingirá 50% em 2019. “Há uma lacuna na maturidade digital entre as economias avançadas e os mercados em desenvolvimento”, disse Corey McNair, analista de previsão da eMarketer e autor do nosso mais recente relatório da consultoria, “Global Digital Users 2018: Over 80% of Internet Users to Log Online via Mobile Phone”. As taxas de penetração da Internet em mercados digitalmente robustos na Europa Ocidental e na América do Norte rondam os 80%. Enquanto isso, em partes menos desenvolvidas da Ásia-Pacífico e Oriente Médio e África, a penetração está bem abaixo de 50%. A maior parte do crescimento no número de usuários da Internet ocorrerá na região Ásia-Pacífico em 2018. Dos 182,2 milhões de novos usuários da Internet em todo o mundo este ano, a previsão é que 42,4 milhões residirão na China e 54,2 milhões na Índia. Nos próximos anos, mercados como a Índia fecharão a lacuna na maturidade digital, enquanto o Oriente Médio e a África continuarão em baixa. Fonte: eMarketer
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