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Isso não está me cheirando bem!

Olá Fanáticos,

Com certeza você deixa ou já deixou seu veículo em uma das milhões
de vagas oferecidas pelas dezenas de milhares de garagens particulares,
estacionamentos, disponíveis somente na Grande São Paulo.

As dificuldades para se estacionar na rua, em “Vagas
Públicas”, são enormes, além de perigosas. Comodidade e Segurança, são os
principais fatores que determinam nossa escolha e por isso, diariamente, seja
para o trabalho, para uma consulta médica, compras, passeios, visitas a amigos e
muitos outros motivos, lá estamos nós, usufruindo de uma dessas vagas.

Muitas dessas vagas, são administradas por grandes redes,
conhecidas pela grande maioria dos usuários deste tipo de serviço.

E muitas dessas vagas, são operadas por manobristas, ou
seja, você deixa seu veículo nas mãos de pessoas que ficam responsáveis por
dirigir seu veículo do ponto de chegada até a vaga e da vaga até o ponto de
partida.
 

Pois bem, quantas vezes, você, após utilizar a modalidade em
que o(s) Manobrista(s) (podendo ser um para levar e outro para trazer seu veículo),
percebeu diferenças no seu veículo? (vou ser mais objetivo: percebeu Bancos e
Retrovisores com ajustes diferentes do que foi programado por você, Estação de
Rádio sintonizada, não condizente com sua rotina, entre outras questões…)
 

Indo direto ao ponto deste artigo, quantas vezes você deu
falta de objetos ou dinheiro do seu veículo, após tê-lo deixado com o serviço
de manobristas?
 

Não precisa muitos esforços para se achar na Internet, reclamações
e mais reclamações sobre estacionamentos/manobristas, sobre a maneira como
tratam nossos carros, o que fazem dentro deles e também, sobre a mania que
“muitos” (disse muitos e não todos) possuem de “pegar” alguma coisa
“emprestada”. Ocorre que muitas vezes, você acaba não voltando ao mesmo
estacionamento e assim, você/eu, acaba dificultando/impossibilitando o
“indivíduo” de lhe devolver o que “pegou emprestado”.
 

Mas não foi o que aconteceu comigo. Eu voltei e voltei 36
horas depois!
 

Na segunda-feira, 29/06/2015, por volta das 22:30, levei meu
filho (que havia apresentado quadro de febre o dia todo) a um Hospital perto da
avenida Paulista, próximo da avenida Nove de Julho (rss), e como sempre faço,
entrei com o meu carro na rampa que dá acesso ao Pronto Socorro e questionei se
havia vaga (no estacionamento) e o manobrista que me recebeu disse que sim.
Tomei um susto e pensei: “Que Milagre! Aqui está sempre lotado!” (seria um
sinal, não identificado por esse pobre cidadão?). Surpreso, desci e fui ao
Pronto Socorro, executar o que era mais importante, sem pensar um único momento
de que eu tinha carro e que o mesmo estava nas mãos dos manobristas de uma das
maiores redes de estacionamentos do Brasil (contratada para administrar o Estacionamento
do Hospital).
 

Por volta das 00:00, após fazer exames e passar com as
médicas e enfermeiras muito atenciosas e prestativas, fomos embora e como meu
pequeno estava dormindo, com muita dificuldade, paguei e aguardei meu carro.
Assim que chegou, acomodei meu filho e parti para casa, pois tanto eu, quanto
ele, estávamos muito cansados e o que mais queríamos naquele momento, era nossa
cama.
 

No dia seguinte, cansado, ao me dirigir (dirigindo) para o
meu trabalho, fui utilizar meu perfume e não encontrei… Explicando: deixo meu
perfume no console central do meu carro (guardado/fechado), pois evito de
passar perfume em casa, deixando ela infestada com o meu cheiro logo cedo.

O compartimento citado estava totalmente revirado, não sei
ao certo se foi apenas o Perfume, pois não me recordo de todas as coisas que
haviam ali, como também não sei, quantas moedas existem no “compartimento” de
moedas. Mas de uma coisa eu tenho certeza. Usei meu perfume na segunda-feira,
como faço todos os dias, e não parei/deixei meu carro em nenhum outro lugar e
que tivesse que entrega-lo à manobristas do momento da última utilizada
(segunda-feira pela manhã) até o momento em que “dei falta” do mesmo
(terça-feira pela manhã).

 

Pensei comigo: “Isso não está me cheirando bem!!!”

 

Irritado e Mau Cheiroso, entrei nas rotinas de uma
terça-feira turbulenta e não me lembrei de ligar e/ou escrever para o Hospital
sobre o assunto.
 

Por acaso, estando o meu filho ainda doente, comendo pouco e
reclamando muito de dor, decidi leva-lo novamente ao médico e lá fomos nós.
 

Ao chegar, parando meu carro no mesmo estacionamento, pedi
para falar com um Encarregado (acho que Anderson), e expliquei o que havia
acontecido e ele, muito prestativo, mas claramente ineficiente, disse que
verificaria as câmeras para entender o que havia acontecido. Sequer perguntou o
meu nome, telefone, nada! Ineficiência na prática, pois mesmo que fizesse o que
disse que faria, achando ou não alguma coisa, como falaria comigo?
 

Dei meu voto de confiança, imaginando que ele olharia as
imagens enquanto eu estivesse no Hospital e que ao sair, já receberia um
devolutiva.
 

Parti para fazer o que realmente tinha de mais importante,
que era cuidar do meu filho e também da minha saúde. Pois é, neste dia, não
somente passei o meu filho, como aproveite para me consultar também e por isso,
demoramos um pouco mais.
 

Antes de sair, na certeza de que não haveria devolutiva por
parte do “Encarregado”, procurei o SAC do Hospital, e acreditem, ACHEI! Digo
isso, porque como se fosse um CASTIGO, colocaram o que eles chamam de SAC, no
4º andar da ALA SABE DEUS, saindo do Elevador 44 no corredor à Esquerda até o
fim, depois do Necrotério (brincadeira – descontem apenas o Necrotério).
 

Fui atendido por um tal de Felipe, que de maneira solícita, me
fez sentar e ouviu atentamente minha história, registrando tudo em seu Sistema
(um caderno espiral ¼ de 96 folhas que se compra na Kalunga por R$ 2,90 | CRM
na veia) me prometeu retornar.
 

No fundo eu já sabia que tanto a minha reclamação para o
“Encarregado” quanto a minha reclamação para o “SAC”, de nada adiantaria, mas
sei também, que se não tivesse feito, eu não estaria sendo Eu.
 

Ao sair, paguei e pedi meu carro e surpreendentemente (ou
não), aquele “Encarregado” não estava e também não havia deixado nenhum recado.
Ou seja, minha suspeita citada no início, se confirmou.
 

No dia seguinte, estava me preparando para almoçar quando
recebi a ligação do Felipe do “SAC”, que me ligou para dar uma devolutiva e
pasmem, disse que examinaram as câmeras e “nada de suspeito” havia sido
detectado com o meu carro e que por isso, o Hospital “nada” poderia fazer sobre
a minha reclamação.
 

Perguntei que tecnologia eles utilizavam, capaz de observar
as atitudes dos manobristas dentro de um carro “filmado” como o meu e ele não
soube me responder, insistindo que nada poderia fazer. Tomado por uma
Insatisfação Monstro, disse ao mesmo: Isso não está me cheirando bem!!!
 

Faço questão de contar para quem eu puder o que aconteceu
comigo, para quem sabe, encontrar alguém que tenha vivido algo semelhante ou
ainda, alertar a outras pessoas, para que cuidem dos seus pertences quando da
utilização do Hospital e seu Estacionamento. Ouvi novamente do Felipe: Nada
podemos fazer!
 

Não é pelos R$ 0,20, ou melhor, não é pelos 125 ml do meu
perfume! É pelo descaso! É pela incapacidade de lidar com uma reclamação tão
básica! É pelo furto, que com certeza não foi o único (pois quem fez isso com o
meu carro, fez com outros antes e com muitos outros depois), é por ainda nos
dias de hoje, sermos obrigados a relatar nossos pertences e pelo que percebo
neste exemplo, teremos que relatar nos “mínimos detalhes”.
 

Não tenho reclamações quanto ao atendimento do Hospital (recepção,
enfermagem e médicos), pois sempre que precisei, fui excepcionalmente bem
atendido e até por isso, saio da Granja Viana (casa) ou Alphaville (empresa)
para buscar atendimento neste hospital.
 

Mas, considerando que o Hospital é tudo, não posso e não vou
isentar o mesmo do fracasso que foi a tratativa deste episódio até este
momento.
 

Esse perfume, é facilmente encontrado no mercado por
aproximadamente R$ 200,00 (duzentos Reais), valor suficiente para comprar uns
70 (setenta) caderninhos para melhorar/fortalecer o Sistema de Atendimento ao
Cliente do Hospital. Se aceitarem a doação, me avisem que mando entregar os
Cadernos espiral ¼ de 96 folhas e ainda deixo vocês escolherem a capa!
 

Não estou dizendo ou afirmando neste artigo, que uma Atitude
Fanática, seria o hospital me ressarcir monetariamente ou até mesmo, comprando
um novo perfume. Mas a condução deste tipo de Reclamação, precisa ser revista
pelas Empresas.
 

Estão nos “nivelando” por baixo. Os muitos casos de
Corrupção, Roubalheira, Propinas e Fraudes, estampados diariamente nos jornais,
nos transformam (consumidores/cidadãos) em bandidos, mentirosos, e por isso,
estamos sujeitos a esse tipo de tratamento, que prefere “enganar” o consumidor,
ao dizer que verificou as câmeras (o que sabemos que não foi feito e se foi
feito, não gerou subsídios para afirmar/provar que nada foi furtado do meu veículo),
chamando-o de mentiroso, pois se disse que fui furtado e a resposta dada é que
não houve o furto, logo, EU MENTI!!!
 

Não vou nem falar de “Boa-Fé”, algo que apesar de estar no
nosso Código Civil, se um dia foi usado (pouco usado), a extinção é mais do que
certa, se é que já não aconteceu (RIP).

 

E você, já teve algum item Furtado do seu veículo em um Estacionamento?

 

Abraços,


Alessandro Xavier

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