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Luto em mim, luto no mundo

O que não nos afeta não existe. Em geral, isso é verdade. E é uma pena que seja assim. Compaixão é certamente o sentimento que poderia redimir o mundo. Um mundo compassivo seria um mundo mais feliz, sem dúvida.

O que nos afeta afeta tudo. Principalmente nossa visão do mundo. De repente, como ocorre comigo agora, a perda de uma pessoa querida e importante (no meu caso, a minha mãe — saio daqui a pouco para o féretro) empresta uma nova luz a toda a realidade. 
E aí tem a questão das coincidências. Eis que morre na mesma data alguém igualmente (guardadas as devidas proporções) icônico. Steve Jobs. Milhões em todo o mundo sentem-se órfãos. E o sentimento de orfandade, como descreveu com felicidade um amigo, Dr. Renato Lima de Moraes, é a sensação de não termos mais ninguém a zelar por nós. No caso da minha mãe, uma sensação fácil de descrever. Trata-se, afinal, de alguém que zelou de fato por mim, responsável por enorme parte daquilo em que me tornei. Para o bem ou para o mal.
No caso de Steve, a sensação também é explicável. Seu nome, de há muito, transformou-se em sinônimo de inovação. E de inspiração. Não satisfeito em mudar as nossas vidas com produtos que de certa forma definiram a nossa vida recente ele nos proporcionou inumeras citações inspiradoras. Fiel a preceitos budistas, por exemplo, disse, certa vez, “stay hungry, stay foolish”. E, também, que “como não temos a oportunidade de fazer tantas coisas, cada uma delas deve ser excelente; pois essa é a nossa vida.”
Minha homenagem, meus respeitos, minha saudade. Steve Jobs, 1955-2011. Jandira Gomes Guimarães, 1926-2011.

0 comentário em “Luto em mim, luto no mundo”

  1. Olá Fernando,

    Meus sentimentos pela perda de sua mãe.

    De fato, Steve Jobs deixará saudades, pelo excelente profissional que era, mas também pelo lado humano.

    Att.

    Rosélia

  2. Pois é Fernando,foram-se as presenças ficaram os exemplos. Sejamos dignos deles. Ou como disse o Capitão John H. Miller – Façamos por merecer. Obrigado pela referencia.

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