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Mídias sociais no Marketing Diálogo, MIXX 2013, Big Data, o novo jornalismo

Pesquisa: cresce uso de mídias sociais pelas empresas para objetivos de marketing diálogo

Investimentos em Big Data crescem, mas há muita gente que sequer sabe do que se trata. Confira abaixo

Semanalmente, a Direct Marketing Association publica alguns resultados das pesquisas que realizou para o seu DMA 2013 Statistical Fact Book.  O tema publicado no sábado passado, 21, foi mídias sociais. A questão era: qual o objetivo mais importante que seus clientes estão tentando atingir com mídias sociais? Em 2010, o objetivo mais importante era “aumentar a notoriedade da marca/melhorar a reputação”. Mas de lá para cá as coisas mudaram bastante. Embora a conscientização/reputação da marca ainda seja o objetivo mais importante para o marketing via mídias sociais, outros objetivos cresceram acentuadamente em importância. A mudança mais significativa ocorreu em “melhorar o serviço ao cliente /satisfação do cliente”, que passou de 8% em 2010 para 20% em 2012, uma diferença de 150% em dois anos. Houve também um aumento significativo no número de “direcionar o tráfego para o site” – esse objetivo cresceu em importância de 13% para 20%. Geração de leads também cresceu, de 13% para 16%, e realizar vendas apresentou uma ligeira alteração positiva, de 8% para 9%. Portal Abemd

No MIXX 2013, NY, a pergunta é “o que é, afinal, propaganda”?

O MIXX 2013, evento anual do IAB, o maior do mundo em marketing digital, começou nesta segunda-feira, 23, aqui em Nova Iorque sob a égide da dúvida, que de resto se espalha como um meme por toda a nossa indústria: o que somos? Ou melhor: em que nos transformamos? O tema geral do evento, “Advertising is _____? – Redifining Marketing in a Digital World” sumariza bem essa questão existencial, que tem algo de shakespeariana, e nos atira direto para dentro do enigma da pirâmide: decifra-me ou te deleto. Vindo para cá e lendo o artigo que Randall Rothenberg, presidente da entidade, publicou no AdWeek, “The Definition of Advertising Has Never Been So Unclear“, uma resposta a essa questão me ocorreu: “ninguém tem a menor ideia”, simples assim. Assistindo a algumas das palestras deste primeiro dia do encontro, só pude confirmar minha inquietação. O mérito do IAB está em colocar a questão em público, assumindo a dúvida numa indústria que sempre preferiu expor seu glamour e esconder suas mazelas. Dave Luhr, presidente da Wieden + Kennedy, um dos painelistas, colocou a coisa assim: “Quando nos convidaram para o evento e nos disseram que era essa a questão principal, poderíamos vir aqui e, como a maior parte das agências faz hoje em dia, dizer que para nós a questão digital já esta resolvida. Mas não. Nós na Widen+Kennedy não temos as respostas”.
E talvez tenha sido a melhor resposta de todas as que passaram pelo palco, já que, diante de um cenário em permanente transformação, talvez não seja ainda o momento de buscar respostas, mas admitir a ignorância e seguir em frente fazendo um monte de perguntas. Por Pyr Marcondes, que foi a Nova York a convite da IAB Brasil, para o ProXXIma

Big Data atrai investimento de 64% das empresas; apenas 8% usam

As empresas estão ansiosas para gastar dinheiro em tecnologia para Big Data, mas poucas têm um plano claro do que pretendem fazer com ela, de acordo com um novo relatório do Gartner. 64% das organizações pesquisadas já compraram ou estão pensando em investir em soluções de Big Data em 2013, em comparação com 58% em 2012. Desses 64%, 30% já investiram em tecnologia, 19% planejam investir no próximo ano e 15% devem investir em dois anos. Na prática, entretanto, menos de 8% dos 720 entrevistados do Gartner colocou em ação as soluções nas quais investiram. Acredita-se que Big data deve impulsionar 34 bilhões de dólares em gastos com TI em 2013, mas, apesar de as organizações estarem excitadas com as promessas das soluções, a maioria ainda está tentando descobrir como a tecnologia se encaixa em sua estratégia. Leia também: Correios fazem mutirão e atrasos de Sedex e encomendas é pequeno, e outras notícias do mercado de Marketing Direto = Marketing Diálogo no Portal Abemd

A nova linguagem do jornalismo

No domingo fui [N.R. Luis Nassif, autor do texto] a um evento sobre mídia alternativa, no qual um dos expositores era da chamada Mídia Ninja – a rede montada na Internet para transmissão de eventos utilizando a tecnologia do celular.
Cada vez mais reforça a convicção de que as manifestações de junho passado – as passeatas mobilizadas pelas redes sociais – serão reconhecidas futuramente como um marco na história das mídias e do chamado mercado de opinião.
O rapaz contou como um dos Ninja foi preso pela PM do Rio de Janeiro, acusado de atirar coquetéis Molotov na passeata, acusação endossada pelo próprio Jornal Nacional. Houve convocação geral para que manifestantes enviassem vídeos que comprovassem a inocência do Ninja. Imediatamente despencaram dezenas de e-mails com vídeos acoplados. Um advogado da OAB levou a um juiz de direito que ordenou a libertação imediata do Ninja. Na edição seguinte o JN corrigiu a notícia e chamou a atenção para o fenômeno dos agentes policiais infiltrados.
Em outro episódio, um Ninja flagrou policiais civis espancando uma moça encapuçada. Os vídeos foram levados até a delegacia e o delegado ordenou a detenção imediata dos agressores.
Na época, críticos das boas maneiras jornalísticas apontaram o pouco acabamento dos vídeos, em comparação com o apuro técnico das transmissões profissionais. Criticaram a linguagem tosca, a falta do lide (a abertura ou “cabeça” das matérias), a prolixidade da cobertura.
Não entenderam nada.
Nada contra o apuro, o acabamento, a estética das transmissões profissionais. Mas equipararam o produto notícia ao produto show e, com isso, houve uma perda da credibilidade jornalística junto a públicos mais bem informados, sem saber diferenciar a dramaturgia da notícia.
É um padrão repetitivo. Reparem em transmissões ao vivo do comportamento da torcida em jogos de futebol. A câmera fecha no repórter. Aí,  se volta para os torcedores e eles, do nada, começam a gritar o nome do seu time. Qual a diferença dos programas de auditórios, nos quais há o coordenador de público com cartazes mandando aplaudir, vaiar ou ficar quieto?
Ou o close nos olhos do entrevistado, quando se emociona.
Em uma das passeatas, um dos Ninja flagrou um técnico da Globo colocando um cartaz político contra a corrupção nas mãos de um manifestante ébrio. Foi desmascarado. Provavelmente não havia intenção política, mas apenas a de conferir à reportagem a cena que – imaginava-se – mas atrairia os telespectadores.
Em qualquer caso, há a constante manipulação dos fatos.
A nova linguagem não deve ser vista como mera questão de acabamento, mas de uma mudança radical na estética, no discurso e no modo de fazer jornalismo. Representa um retorno ao documentarismo de velhos tempos, nos quais o ponto central era a notícia crua, sem o chantily do roteiro prévio, dos personagens ensaiados.
O que aconteceu até agora é ilustrativo dos fenômenos paralelos que ocorrem na mídia, à medida em que uma nova tecnologia disruptiva – a Internet – vai se consolidando.
Há um fenômeno de criatividade extraordinário, no qual mergulham novos desenvolvedores, novos modelos de reportagem escrita e televisiva, novas formas de expressão.
O novo já nasceu.
Publicado no Jornal GGN

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