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Minority Report: o futuro chegou 40 anos antes?

Por Marcelo Ponte

 No ano de 2054, a polícia de Washington, nos Estados Unidos, trabalhará para antecipar-se ao crime. Pelo menos em “Minority Report”, o filme de ficção científica de Steven Spielberg, é assim. Ainda faltariam 40 anos para chegarmos a esse cenário, mas já em 2014, há departamentos de polícia que utilizam ferramentas tecnológicas para identificar padrões de comportamento criminal e, assim, antecipar crimes.

A crescente inteligência das câmeras de videomonitoramento tem um importante papel nesse sentido. O uso de soluções que integram câmeras de segurança IP com qualidade de imagem HDTV e múltiplas funcionalidades, juntamente com aplicações analíticas, fornecem informações importantes para combater e prevenir crimes, bem como reduzir os erros por intervenção humana.

Essas ferramentas também formam uma consistente plataforma para enfrentar situações mais complexas no futuro. Um exemplo que aponta para esse futuro integrado é o município de Feira de Santana (BA), que está se tornando um dos mais modernos do País em infraestrutura de redes e sistema de videomonitoramento com a instalação de 202 câmeras de alta definição da Axis.

O projeto de segurança urbana se soma a 320 pontos de rádio interligando 150 escolas e 28 unidades públicas de saúde, e a 122 pontos de acesso público a banda larga, tornando-se uma das maiores cidades digitais do País.

Outra contribuição das câmeras IP para a segurança urbana é a capacidade de integrar mobilidade às soluções de videomonitoramento, oferecendo mais proteção em atividades especiais, tais como manifestações ou eventos ao ar livre. É o caso do município de Glenwood, em Illinois, nos Estados Unidos, que apresentava índices de violência em pontos específicos. Um deles, um parque, em que jovens se reuniam para usar drogas e acabavam causando transtornos aos moradores como aumento de assaltos.

Com a solução portátil Axis/SkyWatch, o departamento de polícia dispõe de um dispositivo móvel para fazer o monitoramento dessas áreas críticas. Fixadas na extremidade de um mastro de quase 10 metros acoplado a um veículo motorizado, as câmeras permitem visão de 360° gerando imagens em alta definição. Esses verdadeiros olhos eletrônicos sobre rodas são enviados a qualquer local em que sejam necessários.

A antena WiFi de alta potência permite que as imagens captadas possam ser transmitidas para laptops e iPads autorizados, bem como para a central de vigilância na sede da polícia em tempo real. O SkyWatch também contém um sistema de comunicação com sirene e luzes que permite que a equipe remota do departamento de polícia possa chamar a atenção de indivíduos em atividades suspeitas.

A condição das estradas e do trânsito é outro fator importante para a polícia. Nesses ambientes, as câmeras precisam ser capazes de ler placas de carro a grandes distâncias e ter um enfoque rápido para permitir o acompanhamento de em tempo real de objetos em movimento. Ao fazer o cruzamento das placas identificadas pelas câmeras com o banco de dados da polícia, é possível, por exemplo, identificar carros roubados ou irregulares.

Com os recursos de vídeo inteligente, aqueles que supervisionam o tráfego, seja na cidade, seja em rodovias, podem receber alertas automáticos quando incidentes são identificados pelas câmeras. A detecção imediata de congestionamentos, acidentes ou veículos parados nas vias permite a atuação e rápido restabelecimento da normalidade, tornando as vias mais rápidas e seguras. Parece algo saído de um filme, mas essa tecnologia já está disponível e é utilizada em algumas das principais vias de São Paulo (SP), por exemplo.

Por tudo isso, sistemas integrados de videomonitoramento são cada vez mais importantes para gerenciar de forma eficaz a segurança de pessoas, edifícios, ruas e equipamentos públicos e enfrentar os desafios atuais e futuros – com certeza, um futuro cada vez mais real.

Marcelo Ponte é gerente de Marketing da Axis Communications para a América do Sul.

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