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Mudará a maneira como fazemos pesquisas de mercado?

Artigo de Marcelo
Coutinho
, para Blue Bus:

A reduçao dos custos de processamento,
armazenamento e
distribuiçao de informaçoes mudou o consumo de mídia e criou novas
possibilidades de relacionamento entre marcas e consumidores. A próxima
etapa da
mudança será a maneira como fazemos pesquisas de mercado. É o que
indica estudo da Universidade Carnegie Mellon,
apresentado no último congresso da Associaçao de Inteligência Artificial
dos EUA
(baixe para ler).

Os pesquisadores reconhecem que a metodologia
ainda precisa ser
aperfeiçoada, mas uma análise dos sentimentos econômicos e políticos
associados
com mais de 1 bilhao de tweets postados entre 2008 e 2009 apresentou
correlaçao
de 0,73 com pesquisas de confiança do consumidor e aprovaçao da
administraçao
Obama (uma correlaçao perfeita seria representada por um coeficiente de
1,0). A
análise dos comentários em séries temporais antecipou, afinal, os
resultados das
pesquisas com grau igualmente elevado de precisao (até 0,76 para
indicadores com
15 dias de antecedência). 


Como no caso brasileiro a Web ainda nao
reflete o perfil geral da
populaçao, metodologias baseadas em formatos digitais de expressao devem
ser
empregadas com cautela. Mas a explosao no volume de informaçoes e
opinioes
expressas e armazenadas nas redes sociais cria para o setor de pesquisa
de
mercado um desafio similar ao que o Napster representou para a indústria
da
música há uma década.

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