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O que vem a ser este tal de Inconveniente de Mudança?



 È a famosa reação contrária de todo ser humano a resistir a modificações em sua vida ou no seu cotidiano; tudo que nos tira da famosa zona de conforto incomoda muito. Parece besteira mais não é. Muitos executivos se esquecem deste fator ou relevam-no a um segundo plano e com isso colecionam fracassos.

 


 


Conheço empresas que tem todo um trabalho de reconhecimento e valorização diferenciada para profissionais que aceitem trabalhar em áreas de fronteiras ou locais não muito desejados. O objetivo maior é motivar pessoas a saírem de zonas de conforto e enfrentarem desafios necessários para cia. Como um todo.


 


Você mesmo amigo leitor, pode ser uma vítima da síndrome do time que esta ganhando não se mexe e não sabe. Sei que muitos ao lerem iram pensar: “Eu não!”.


 


Responda as perguntas abaixo e se caso ocorrer pelo menos uma resposta NÃO, você também é resistente a mudanças.


 


1ª Pergunta: Outro banco, que não o seu esta lhe oferecendo uma taxa no cheque especial 10% abaixo do que o seu banco lhe oferece.


Você troca de banco imediatamente?


SIM ou NÃO e POR QUÊ?


 


A maioria não troca simplesmente pelo inconveniente de ter que começar tudo de novo.


 


2ª Pergunta: Você esta cansado do jeito que sua empregada doméstica passa os colarinhos de sua camisa e acaba passando-as você mesmo.


Você a dispensa e vai procurar outra?


SIM OU NÃO e POR QUÊ?


 


Dá um trabalho né! Desde procurar novamente até a nova se acostumar com seu ritmo de vida, demora.


Melhor passar eu mesmo e não perder o resto que é bom!


 


3ª Pergunta: Você foi convidado para uma reunião com outros deptos. de sua empresa e estes estão propondo que você modifique todo seu modelo de gestão atual, alegando que não é funcional.


Você aceita imediatamente e muda o modelo ou argumentará até o fim que o que você já faz é o correto?


SIM ou NÃO e POR QUÊ?


 


“Estes caras pensam que entendem o que eu faço melhor que eu mesmo”, eu é que não vou mudar, se eles querem mesmo eles que mudem!


 


Todo ser humano é resistente a mudar aquilo que já faz bem, ou que não faz bem. Mudanças são desconfortáveis, se você já mudou de residência, pode ter uma idéia do transtorno causado. Somos todos muito apegados “ao nosso modo de vida” e ao cotidiano, mesmo aquelas pessoas que não gostam do cotidiano são resistentes a mudanças; mude-o para um trabalho burocrático e repetitivo e sinta o resultado catastrófico que vem imediatamente.


 


Nas empresas mudanças de processos internos e até de ferramentas tecnológicas causam o mesmo transtorno. E é pior ainda quando temos que fazer o pai, ou o tio, ou o “dono” das idéias, processos ou ferramentas mudarem, alguns acham que por serem suas filhas tem o direito de permanecerem.


 


Outro paradigma que precisa ser quebrado:


 


O inconveniente não é proporcional à idade do colaborador ou ao seu tempo de casa, mas sim é proporcional a nossa capacidade de vendermos a ele a mudança ou da capacidade dele em aprender o que estamos lhe ensinando.


 


Vamos conversar agora entre nós, quem faz as empresas girarem?


 


Os funcionários,


 


A grande maioria dos fracassos se deve ao fato que os escalões inferiores não entenderam sua proposta ou o inconveniente de mudança era muito grande. Os executivos não dimensionaram o efeito contrário que seria resultado de suas ações.


 


Na prática em um ambiente de trabalho como reconhecemos este ponto?


 


A primeira reação a mudança é o colaborador fazer que não entendeu, esperando que seja somente uma ação passageira e que tudo voltará ao normal.


Não entendeu pense na sua casa.


 


Ex.: Seu filho quando você diz que não vai comprar a batata frita junto com o lanche.


“Por que pai? Eu comi ontem; a Mãe deixa; só hoje tá (desconversando imediatamente).”


 


Ex.: Sua mulher, quando você diz que seu salário não é suficiente para saldar o cartão de crédito e que o armário esta cheio de sapatos.


“Eu sei que já tenho sapatos, mas eu passei na loja e estava em promoção, prometo que será o último, por falar nisto você trouxe a encomenda que eu te pedi (mudando o problema e o alvo da crítica para você)”.


 


A segunda reação é não mudar e esperar se será cobrado, se não o for, deixa de fazê-lo e volta tudo ao normal.


 


Mesmo exemplo: Seu filho compra a batata e senta-se à mesa esperando sua reação.


Para que sua (pai) intenção negativa seja percebida e obedecida, existe uma técnica em cursos de venda que orienta á:


 


Refaça sua negativa mudando as palavras, não repita a mesma frase nunca.


“Parece que você não me entendeu eu já disse sem batatas fritas”!


“Nem tem mais nem meio mais eu disse não, vá lá e devolva, JÁ”.


 


Se ele sentir fraqueza sua nesta hora, me desculpe amigo: Você estará perdido.


 


A terceira é pior – sabotagem: ações para testar a efetividade desta mudança, caso fraquejamos, não será feita e volta ao normal.


 


Mesmo exemplo: seu filho começa a gritar e bater os pés no meio da lanchonete, aguardando sua reação.


 


A postura frente a estas reações determinará se a proposta de mudança será ou não efetivada. Neste caso não vou interferir no seu modelo de criar filhos.


 


Outro ponto importante é a participação da gerência média, ou seja, o “chefe”, se ele não estiver “comprometido” com esta mudança; esqueça mude de proposta e saia quietinho.


 


Os maiores responsáveis pelas execuções são os SARGENTOS e não os GENERAIS. Todos pensam que quem manda é o general, mas bom general é aquele que sabe como convencer seus sargentos a fazer aquilo que ele (general) quer e até dar sua vida por esta ação.


O único general que eu ouvi que morreu em uma batalha foi o Custer.

Nos outros casos sempre sobra o general para contar a história.

 

Boa semana

O mundo é um mar de oportunidades, mas você precisa saber nadar!

 

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