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Perdas com YouTube ajudam Google a negociar com gravadoras


Mais popular depois de ter sido adquirido pelo Google, o YouTube ainda é alvo de previsões e ´apostas´ entre investidores. Com um prejuízo operacional estimado em US$ 174,2 mi para este ano, o site de vídeos ainda não mostrou sua capacidade de gerar receita.

Apesar do valor, a previsão da consultoria RampRate ainda fica muito abaixo das estimativas divulgadas por analistas do Credit Suisse, Spencer Wang e Kenneth Sena, que chegaram perto dos US$ 470,6 mi.

Mesmo depois de admitir que o YouTube não é lucrativo, a empresa de buscas se recusa a divulgar estatísticas. Para Patrick Pichette, CFO do Google, as contas feitas pelos analistas costumam ser exageradas. “Na maioria das vezes os analistas calculam os prejuízos com base no quanto gastamos para manter o site, mas normalmente essas contas são exageradas”, afirmou.

De acordo com a RampRate, o Google não teria motivos para informar os valores relativos às perdas porque as suposições do mercado ajudam em negociações com gravadoras e estúdios. “É um ótimo negócio para o Google deixar que o YouTube seja visto como um desastre financeiro”, acredita.

Além disso, a consultoria alega que a possibilidade de processos exigindo pagamento de royalties diminui se os proprietários dos conteúdos acreditarem que o site não possui ganhos de receita suficientes.

Aaron Zamost, porta-voz do YouTube, preferiu não comentar o relatório, mas alegou que os anúncios inseridos nos vídeos são uma tentativa de reduzir essas perdas. Zamost também explicou que o Google não tem interesse em exagerar os valores, uma vez que a receita é compartilhada entre todos os parceiros do YouTube.

Redação Adnews

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