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Principal passagem antigay da Bíblia foi adulterada, diz estudo de Harvard

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A versão original até sugeria que tudo bem

A questão não é ser ou não ser gay. Nunca foi. E sim se o estado deve interferir nas escolhas alheias.

(Nas alheias, claro, porque quando se trata das nossas próprias escolhas queremos sempre o “estado mínimo”.)

Nesses momentos, uma das principais armas a brandir sempre foi Levítico 20:13: “Não deveis deitar com um homem como com uma mulher; é abominação”. Útil ter à mão a palavra revelada diretamente pela Deidade.

A não ser que não.

A não ser que se descubra que aquela específica passagem foi adulterada para atender objetivos, digamos assim, mais mundanos. Como o poder de determinados grupos.

Bem, é o que aponta um estudo recente realizado por Idan Dershowitz, “fellow” em Harvard, especializado na Bíblia. Idan estudou cuidadosamente o desenvolvimento do Antigo Testamento, incluindo a tal passagem de Levítico. O que ele descobriu pode surpreender e frustrar muita gente.

 “Como muitos textos antigos, o Levítico foi criado gradualmente por um longo período e inclui as palavras de mais de um escritor. Muitos estudiosos acreditam que a seção em que aquela passagem aparece foi adicionada por um editor comparativamente tardio, talvez um que trabalhou mais de um século depois que o material mais antigo do livro foi composto “, escreve ele.

Dershowitz expôs sua afirmação de que a versão original permitia expressamente o sexo gay em um artigo erudito sobre a Bíblia hebraica e o antigo Israel. “Há boas evidências de que uma versão anterior das leis de Levítico permitia sexo entre homens”, argumenta. “Além de a proibição das relações entre pessoas do mesmo sexo ter sido acrescentada a um texto anterior, creio eu, a passagem foi revisada em uma tentativa de obscurecer qualquer implicação que relações do mesmo sexo já tenham sido permissíveis”.

O texto original do Dr. Dershowitz foi publicado no The New York Times.

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