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Que tal trabalhar de shortinho no callcenter?

Recebi via e-mail, sem identificação de autoria, o assunto como ir vestido aos diversos lugares e em diversas ocasiões. Como este assunto nos call center sempre gerou polemicas, acho que o texto vale o debate e as reflexões. 

Estourou, aqui em Porto Alegre, uma polêmica causada por alunas do Colégio
Anchieta que querem usar shortinho curto dentro da escola, após uma delas ter
sido retirada da aula por estar usando a peça. A celeuma chegou a tal ponto
que, neste domingo, haverá debate público sobre o assunto. O contraponto vem de
filha de minha amiga que escreveu este texto no seu perfil do Facebook. E você
o que acha? Libera o shortinho ou proíbe o shortinho?

“Sobre esse movimento aí pra liberar shortinho nas escolas: coisa mais
ridícula e hipócrita.
Muito engraçado essa gente que apoia e acha lindo. São todos defensores apenas
dos direitos, e não dos deveres.

O fato do short ser proibido em algumas escolas é porque em todo lugar que
frequentamos há um código de vestimenta. Você não vai à um casamento de regata
e chinelo, você não vai à praia de smoking. Você não vai pro tribunal responder
a um processo de biquíni.

Porque pode atrapalhar os homens? NÃO! !!
É porque a sua vestimenta transmite uma mensagem. Sobre sua personalidade, seu
humor, sobre como você está encarando a situação. Por isso quando vamos a um
velório, não usamos aquele vestido colado e transparente com glitter. Porque a
mensagem que queremos passar não é de glamour e sensualidade, mas de luto e
seriedade.

As escolas são (ou deveriam ser) um lugar sério, de comprometimento. Então
devemos usar roupas condizentes com a ocasião.
Não vejo nenhum homem reclamando que não pode ir sem camisa pra aula, mesmo que
isso não seja sexualizado, e esteja muito quente. “Ah, mas eles podem ir de
bermuda.”
Novidade: mulheres também. Se a desculpa for o calor, saiba que meninas são
autorizadas a usar bermudas na escola. Só não pode short curto.

Novidade 2: ao matricular o aluno, principalmente em escola particular, os
pais assinam termos de convivência e responsabilidade. Dentre eles, está
listado o código de conduta para as dependências escolares.
Ao apoiar esse processo, estão apoiando o fato de que CRIANÇAS de 12 a 16 anos
(sim, choquem. Vocês são crianças.) Possam ir contra não só às normas do
estabelecimento de estudo, mas também contra a o aval que os pais deram ao
realizar a matrícula.
Estão apoiando que pirralhos aprendam que tem o direito de ir contra qualquer
regra que não os agrade, passando por cima de normas de conduta que servem para
formar o caráter desses pequenos ignóbeis desrespeitosos.
Nem todas as regras são injustas apenas pelo fato de não gostarmos delas. Às
vezes, é ruim ter bom senso e respeito. Mas na vida e no mercado de trabalho
temos que aprender a lidar com isso.

E pais: não é uma boa ideia ensinar aos filhos que não precisam respeitar
regras que não os agradem. Principalmente quando quem teoricamente dita as
regras são vocês.”

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