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Shoppings dos EUA apelam para o marketing da sobrevivência | nota do Marinho no Blue Bus



A Fusion 2010, conferência sobre marketing de shoppings promovida pelo Internacional Council of Shopping Centers, terminou ontem a noite, aqui em Chicago, com a entrega dos Maxi Awards, prêmios concedidos aos melhores projetos de marketing do ano passado no setor. Com exceçao da categoria Novas Mídias, composta por açoes de marketing em redes sociais e aplicativos para smartphones, entre outras, o que se viu foi o retrato de um segmento preocupado em sobreviver as turbulências da economia. Entre os premiados predominavam programas de descontos para os consumidores, esforços para vender vale compras e idéias para ocupar espaços vazios deixados pelas lojas que fecharam em funçao da crise :- (.

Para dar uma idéia de como andam as coisas por aqui, basta dizer que as vendas dos shoppings americanos recuaram perto de 8% em 2009 e a taxa de vacância, ou seja, de lojas fechadas, está perto de 10%. Nao podia ser diferente – de acordo com Michael Kercheval, presidente do ICSC, existem mais de 104 mil shoppings de diversos tipos nos EUA, pelos quais passam cerca de 75% das vendas do varejo americano. E o varejo americano, como se sabe, vai bem mal das pernas.

Mas o ICSC vê luz no fim do túnel. Ainda segundo Kercheval, a poupança dos americanos está aumentando, enquanto os débitos estao caindo. Isso significa melhoria nas finanças dos consumidores. Por outro lado, os varejistas, apesar de fazerem vendas apenas modestas nesse fim de ano, tiveram um aumento expressivo na lucratividade, como consequência das medidas para reduzir custos, evitar desperdícios e encalhes. Com consumidores e lojistas mais saudáveis, o setor de shoppings acredita que possa começar a sua recuperaçao já em 2010.

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