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Transformação Digital. Você já começou a reimaginar o futuro?

“Transformação digital” é um dos temas mais quentes do momento. Se você der uma “googlada”, vai encontrar milhares de referências, centenas de artigos e até eventos grandiosos debatendo o assunto. 

Mas, como diz o Guia do Mochileiro das Galáxias, “não entre em pânico”. Tenho a mão, além da toalha a tiracolo, uma definição, uma explicação e a visão de um dos maiores entendidos no assunto, Andy Main, head da Deloitte Digital, que compilei de uma entrevista que concedeu recentemente.

A definição: uso da tecnologia para aumentar de forma significativa a performance e o alcance das empresas por meio da mudança como os negócios são feitos.

A explicação: contexto em que a empresa se posiciona como um “negócio digital”, criando valor e receita de seus ativos digitais, e vai além de automatizar processos, transformando modelos de negócio e mesmo experiência dos seus clientes pela exploração intensa da tecnologia digital. 

Nesse sentido, envolve conceitos em moda, como Big Data, Cloud Computing, e outros. O problema é que, na prática, há pouca consistência: não há sequer consenso entre os executivos que deveriam liderar o processo, dado o papel que exercem nas empresas, sobre o que é realmente transformação digital, e grande parte deles enxerga o conceito como mais uma estratégia de marketing digital

Finito ou não finito, eis a questão

Há quem acha que a transformação digital é um processo contínuo, não finito, e que, portanto, nunca pode ser alcançada em sua totalidade. Na visão de Andy, porém, ela vai um pouco mais longe, pois se trata de reimaginar o futuro.

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Burger King sequestrou o Google Home (e foi sequestrado de volta)

Google Home é o assistente inteligente ativado por voz que o gigante de buscas lançou para concorrer com o Amazon Echo (na verdade, o software aciona outros equipamentos do Google, como o Chromecast). Agora, esperto foi o Burger King, que usou a ativação por voz do equipamento para “sequestrá-lo” e gerar um grande recall para a marca.

Na quarta, 12/4, ao meio dia, horário de Nova York, entrou no ar um comercial de 15″ do BK em que o “colaborador” (um ator com o uniforme da rede) dizia que quinze segundos não era suficiente para falar sobre todos os ingredientes frescos de um “Whopper” (o “Big Mac” do BK). Daí falava “Google, what is Whopper Burger”, acionando o assistente inteligente, que respondia, lendo o verbete da Wkipédia referente ao produto. O detalhe é que antes de o comercial entrar no ar, o pessoal do BK alterou o texto do verbete, tornando-o mais comercial.

O Google não gostou da ideia e menos de três horas depois (14h45, para ser preciso) subiu uma atualização que mudava a resposta. Nesse período, porém, o “sequestrador” já havia sido sequestrado: usuários começaram a editar o verbete da Wikipédia, incluindo citações a “causador de câncer”, “feitos com ratos”, etc.

Nem o Google nem o Burger King quiseram comentar o ocorrido, mas o fato é que o recall foi e continua sendo muito grande.


Está na hora de você respeitar mais as mídias sociais

Na semana passada, Jason Marker, o novo CEO da CKE, proprietária das redes de fast food Carl’s Jr. e Hardee’s, reuniu-se com vários dos seus executivos de marketing e uma das primeiras exigências que fez foi a instalação de telas para ser possível o acompanhamento em tempo real das conversações sobre as suas marcas nas mídias sociais.

Em entrevista ao The New York Times, Brandon LaChance, diretor de marketing & publicidade digital das redes, disse que as suas agências faziam isso rotineiramente, e a própria empresa já acompanhava as conversações em tempo real durante eventos como o Super Bowl. Mas que, agora, a informação passava a ser disponível diariamente e todo o tempo para toda a empresa.

Não por coincidência, a decisão foi tomada na mesma semana em que ocorreu a retirada violenta do passageiro da United Airlines  e na semana seguinte à veiculação do inacreditável comercial da Pepsi, envolvendo uma ficcional manifestação do movimento Black Lives Matter. Em ambas as situações, o clamor público foi amplificado pelas desastradas reações iniciais das empresas. No caso da United, o “pedido de desculpas” do CEO teria sido um dos principais motivos do valor das ações da empresa haver despencado nas bolsas de valores.

“Há um lado bonito e um assustador para as empresas”, comentou LaChance. “Pela primeira vez na história, elas contam com essa porta aberta para um diálogo de duas mãos com os consumidores. Mas quando você abre essa porta ao diálogo é melhor estar pronto para lidar com isso.”

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