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Um milhão de opt-ins?



Uma das newsletters do MediaPost que eu assino é o E-Mail Insider, da diretora de email marketing da OgilvyOne Melinda Krueger. Ela assina como E-Mail Diva e, sem querer fazer jogo de palavras, é uma espécie de divã que os leitores utilizam para jogar seus problemas no colo de Melinda.


 


No post mais recente, o leitor Jimmy Moore, de uma empresa que fabrica produtos de beleza, conta que queria atingir mulheres de 25- 40 anos e usou uma empresa de email marketing que afirmou poder enviar um milhão de emails para consumidores que fizeram opt-in por 160 dólares. Usando o Google Analytics, ele descobriu que era tudo uma fraude completa. A empresa relatava centenas de clicks no website, mas o Analytics mostrava outra realidade. Ele completa, dizendo que tem uma verba limitada, e pergunta se ela pode indicar outra empresa ou outra idéia. Eis a resposta da Melinda:


“Caro Jimmy,

“É tão tentador acreditar que se pode obter algo por nada, não é? Mas convenhamos, um milhão de “consumidores que fizeram opt-in” por 160 dólares! Você acha que essas pessoas fizeram opt-in do que? Quando é que você ou qualquer um que você conheça ou tenha ouvido falar fez opt-in intencionalmente em qualquer email que recebeu de uma empresa qualquer?


“Lembre-se disso: você não pode comprar permissão. O destinatário de seu email que veio de uma lista comprada não lhe deu permissão para enviar email. Ele pode ter deixado de ler o texto em letras pequenas quando tentava ganhar aquele iPod grátis, mas ninguém solicita email comercial generalizadamente. Você pode solicitar aos recipientes de uma lista alugar para fazerem opt-in e passarem a receber mensagens de você. Mas naturamente você terá que dar a eles uma boa razão para fazer isso. Se você puder fazer isso, e eles aceitarem, vendas poderão ser geradas dessa interação.

“Se você está na fase de geração de awareness para o seu produto, email não solicitado de uma empresa que ninguém ouviu falar pode ser a melhor aposta. Primeiro construa seu site, invista em busca e banners, considere redes sociais e boca a boca, e só então tente email.

“Você foi esperto ao fazer sua própria verificação dos leads gerados com o Google Analytics. Uma outra tática importante é manter um código-fonte para prospects arrebannados em listas de terceriso ou campanhas de co-registro. Acompanhe o comportamento deles através das comunicações subsequentes e você poderá descobrir que leads da fonte x têm altos índices de opt-out e reclamações de spam e são não-responsivos. Ao manter o código-fonte, você pode retirar o grupo inteiro de más sementes de sua lista. Você pode também identificar os fornecedores que lhe dão prospects de qualidade.”


Gostei principalmente da parte em que ela sugere usar email marketing só depois de outras táticas. Importante isso, vindo de alguém que vive de email marketing.

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