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Ainda estamos formando alunos para uma realidade que não existe mais

No digital há uma regra básica: olhe para a forma e não
apenas para o conteúdo. Não dá para repetir o que acontece ao vivo pela web.
Haja vista as cansativas lives que viraram febre – você olha para aqueles
quadradinhos com vários rostos…alguns dormem, outros olham para o vazio e por
aí vai. Imagine então como fazer as crianças se concentrarem na sala de aula
virtual – é quase impossível! Em casa o nível de dispersão dos padawans é
altíssimo. Sem contar as pausas para o xixi, para apresentar o cãozinho, para
tomar água e outras distrações. Do lado das instituições, não se medem esforços
para apoiar a criançada: lives, tvs, apps e apostilas, ainda assim, o conjunto
todo não parece dar conta do recado.

Lá no Laboratório dos Inquietos (www.iqtlab.com.br) nós
estamos apoiando uma instituição educacional a fazer a migração da educação
para o digital e tiramos algumas lições, que aproveito para compartilhar a
seguir, e assim ajudar quem também está na quarentena tendo que conciliar o
home office com o ensino escolar.

Wazerização

Cada aluno precisa adotar um caminho próprio. O estudo pode
ser dividido entre manhã e tarde ou cada dia da semana um tema. Cada um faz a
trilha que melhor der resultado. O papel da instituição de ensino é deixar o
aluno desenvolver a sua própria trilha. A escola que fizer os seus alunos terem
mais êxito, se sairão melhores. Assim como no aplicativo de mobilidade, todos
tem o mapa completo com o ponto de chegada. Aquilo que dá certo recebe uma
bandeira sinalizando para os demais as rotas mais eficientes. É preciso
orientar as famílias a encontrarem a sua própria trilha de estudo para o
sucesso.

Comando e Controle

O professor tem que ser um curador – checar como estão as
trilhas dos alunos, nível de entendimento, taxa de progresso, interesse, adesão
ao projeto educacional e não repetir a sala de aula na “live”. Aulas
online deveriam ser utilizadas apenas para se fazer um checkpoint, aproveitando
melhor o tempo e espaço, inclusive dos pais. A partir dos insumos dados pela
escola, cada lar vai encontrar o seu caminho.

Qualidade

Sou a favor da autocorreção pois permite economia de tempo e
mais produtividade, além de possibilitar uma taxa mais alta de amadurecimento e
autonomia aos alunos. No entanto, o nível de acerto ou erro tem que ser
retroalimentado até a escola, que poderá fazer recomendações para uma jornada
de estudos mais eficiente.

Empatia x tecnologia

A I.A. pode ser empregada para ajudar na personificação
(para cada aluno) do quanto estudar o quê estudar. O mais comum é ir na contramão,
como por exemplo colocar o avatar virtual de um professor para dar bom dia aos
alunos. O robô, por enquanto, não substitui empatia do ser humano (talvez isto
aconteça algum dia. Não agora).

Tecnologia

A escola prepara os jovens para não estranhar a
formatação das empresas na qual irão trabalhar. Então, precisamos ajustar isto
aqui no agora! A tendência é que os alunos trabalhem nas startup, ubers (no
plural mesmo), plataformas etc. Temos que pensar a forma da educação como
preparatória para que os jovens entrem nesse novo tipo de mercado digital.
Assim temos uma rota alternativa para superar o congestionamento cognitivo que
temos hoje nas salas de aula virtuais. Depois que esta pandemia passar, o mundo
ficará mais digital. Temos que nos preparar para viver o novo normal

Abraços!

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