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Pagamentos instantâneos. Eles mudarão o dinheiro como conhecemos?

Na quarta-feira passada (19), o Banco Central lançou o PIX, sistema que irá gerir os pagamentos instantâneos no Brasil. A novidade ainda é pouco conhecida, mas possui o potencial de mudar completamente a nossa relação com o dinheiro. No lugar dos cartões, figuram os QR Codes; das transferências bancárias, pagamentos apenas com palavras-chave.

Os pagamentos instantâneos possuem esse adjetivo por um motivo: eles poderão ser realizados em qualquer dia da semana, 24 horas por dia, com a compensação realizada em segundos. Não importará qual é a conta bancária do recebedor ou pagador – eles só deverão ter um QR Code ou uma palavra-chave como nome completo, CPF ou número de celular. O Banco Central passa a ser o intermediador entre as transações.

Essa parece uma realidade distante, mas a expectativa é que a primeira leva de lançamento dos pagamentos instantâneos esteja disponível em novembro deste ano. Inicialmente, estarão disponíveis os QR Codes, mas a expectativa é de disponibilizar pagamentos por aproximação e outros meios ao longo do tempo.

Além da rapidez para realizar um pagamento, a novidade promete se destacar também pela acessibilidade que oferece. O plano é que os QR Codes possam ser lidos até pelos celulares mais simples e, no futuro, até mesmo sem internet. Por oferecer um custo mais baixo de transação, os pagamentos instantâneos serão uma ferramenta importante para mudar o cenário de 45 milhões de pessoas desbancarizadas no Brasil.

Não serão apenas os bancos, fintechs e o mercado financeiro que serão afetados com as mudanças. O pagamento instantâneo promete mudar a rotina das pessoas – assim como o WeChat e AliPay fizeram na China -, incluindo empresas de outros mercados, como o varejo. “O pagamento estará tão mais acessível que se um grande varejista abrir uma instituição de pagamento, ele não irá receber dinheiro em sua conta de algum banco, mas em uma conta própria”, disse Carlos Netto, fundador e CEO da Matera, startup que cria soluções financeiras para bancos. Ele contou tudo sobre os pagamentos instantâneos em um episódio do MVP, podcast da StartSe. O episódio está disponível no SpotifyApple PodcastsDeezer e Google Podcasts.

A autora, Tainá Freitas, é repórter da Startse, plataforma de educação com foco na Nova Economia

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Pagamentos instantâneos. Eles mudarão o dinheiro como conhecemos?

Na quarta-feira passada (19), o Banco Central lançou o PIX, sistema que irá gerir os pagamentos instantâneos no Brasil. A novidade ainda é pouco conhecida, mas possui o potencial de mudar completamente a nossa relação com o dinheiro. No lugar dos cartões, figuram os QR Codes; das transferências bancárias, pagamentos apenas com palavras-chave.

Os pagamentos instantâneos possuem esse adjetivo por um motivo: eles poderão ser realizados em qualquer dia da semana, 24 horas por dia, com a compensação realizada em segundos. Não importará qual é a conta bancária do recebedor ou pagador – eles só deverão ter um QR Code ou uma palavra-chave como nome completo, CPF ou número de celular. O Banco Central passa a ser o intermediador entre as transações.

Essa parece uma realidade distante, mas a expectativa é que a primeira leva de lançamento dos pagamentos instantâneos esteja disponível em novembro deste ano. Inicialmente, estarão disponíveis os QR Codes, mas a expectativa é de disponibilizar pagamentos por aproximação e outros meios ao longo do tempo.

Além da rapidez para realizar um pagamento, a novidade promete se destacar também pela acessibilidade que oferece. O plano é que os QR Codes possam ser lidos até pelos celulares mais simples e, no futuro, até mesmo sem internet. Por oferecer um custo mais baixo de transação, os pagamentos instantâneos serão uma ferramenta importante para mudar o cenário de 45 milhões de pessoas desbancarizadas no Brasil.

Não serão apenas os bancos, fintechs e o mercado financeiro que serão afetados com as mudanças. O pagamento instantâneo promete mudar a rotina das pessoas – assim como o WeChat e AliPay fizeram na China -, incluindo empresas de outros mercados, como o varejo. “O pagamento estará tão mais acessível que se um grande varejista abrir uma instituição de pagamento, ele não irá receber dinheiro em sua conta de algum banco, mas em uma conta própria”, disse Carlos Netto, fundador e CEO da Matera, startup que cria soluções financeiras para bancos. Ele contou tudo sobre os pagamentos instantâneos em um episódio do MVP, podcast da StartSe. O episódio está disponível no SpotifyApple PodcastsDeezer e Google Podcasts.

A autora, Tainá Freitas, é repórter da Startse, plataforma de educação com foco na Nova Economia

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