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downloads de músicas não impede indústria discográfica de crescer



(O artigo abaixo, cujo título eu dei uma abrasileirada, está publicado no portal português sapo.pt. É um bom assunto para o final de semana.)

 


 

Um estudo da Harvard Business School mostra que a partilha de ficheiros causa menos prejuízo do que se apregoa e não desencorajou a criatividade, pelo contrário.

A análise foi realizada por dois economistas, Oberholzer-Gee e Koleman Strumpf, e pretendeu avaliar o impacto da troca de ficheiros no mundo contemporâneo e refere que, mesmo com o download ilegal, a produção musical mais do que duplicou nos últimos sete anos.

Embora a venda de discos tenha caído desde 2000, o número de álbuns criados aumentou bastante. Se em 2000 foram lançados 35,5 mil discos, em 2007 esse número saltou para os 79,6 mil, onde se incluem 25,1 mil álbuns digitais.

Procurando desmistificar os prejuízos económicos causados pela da troca de ficheiros protegidos por direitos de autor, o estudo, citado pela IDG News, sugere, por exemplo, que o downloadde músicas não representa necessariamente uma venda perdida e que os remixes e os mashups podem incentivar à venda dos temas originais.

Os autores sugerem ainda que a partilha de ficheiros pode representar uma perda de receita de início, mas é compensada por outros factores. Os economistas da Harvard Business School apresentam como exemplo o aumento da procura por espectáculos ao vivo, assim como a subida do preço dos mesmos.

Perante os dados reunidos, Oberholzer-Gee e Koleman Strumpf concluem que o maior acesso do público às músicas e “uma protecção menos vincada dos direitos de autor, aparentemente, beneficiaram a sociedade”.

Tal faz com que a violação dos direitos de autor seja “ambiguamente desejável”, desde que não impeça a produção de novos trabalhos por parte dos artistas e empresas de entretenimento.

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