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A chave está em conhecer o consumidor



O segundo painel do IX Encontro com Presidentes contou com palestra de Marcos Etchegoyen, presidente da Cetelem. Junto às perspectivas econômicas do Brasil, ele coloca os principais resultados do projeto O observador, instrumento de pesquisa realizado junto com o Instituto Ipsos. O observador está presente em 13 países, teve 21 edições na França e cinco no Brasil, e seu principal objetivo é mapear o mercado e os hábitos de consumo dos brasileiros, contribuindo para ajudar o varejo.

 

“Por meio de entrevistas vimos que de 2005 a 2009 a classe C aumentou para 30 milhões de pessoas. Houve um boom de consumo previsto e, com isso, as empresas tiveram que sair da prancheta e passar para a prática”, conta. Ele lembra que a experiência do consumidor com os novos meios de pagamento, a exemplo de cartões de crédito, será boa se houver um suporte de aconselhamento.

 

A crise de 2008 refletiu também no Brasil na medida em que o consumo depende da perspectiva de estabilidade empregatícia. “Hoje o brasileiro tem a capacidade e a segurança para comprar bens e pagá-los em um grande intervalo de tempo. Fomos afetados pela crise, mas nos recuperamos rapidamente”, acrescenta Etchegoyen. Ele conta que vários programas são voltados às donas de casa, pois elas fazem parte dos índices de crescimento ou diminuição do consumo, já que os primeiros artigos eletroeletrônicos são a geladeira, fogão e inclusive o próprio crédito.

 

“A Copa alavancou o consumo neste ano, assim como o crescimento da internet entre classes com renda menor, no entanto, há ainda muito espaço para esse segmento se desenvolver”, analisa Etchegoyen. Ele mostra que a maioria dos consumidores ainda opta por pagar as contas à vista, talvez até por considerar a forma mais segura. E, agora, com a perspectiva de manutenção da renda e estabilidade econômica, o consumidor se sente mais confortável para pagar a prazo. “O brasileiro tem características de otimismo e empreendedorismo, não espera que o governo lhe ofereça oportunidades. Mas prefere que exista o sentimento de apoio para realizar empreendimentos”, finaliza.

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O segundo painel do IX Encontro com Presidentes contou com palestra de Marcos Etchegoyen, presidente da Cetelem. Junto às perspectivas econômicas do Brasil, ele coloca os principais resultados do projeto O observador, instrumento de pesquisa realizado junto com o Instituto Ipsos. O observador está presente em 13 países, teve 21 edições na França e cinco no Brasil, e seu principal objetivo é mapear o mercado e os hábitos de consumo dos brasileiros, contribuindo para ajudar o varejo.

 

“Por meio de entrevistas vimos que de 2005 a 2009 a classe C aumentou para 30 milhões de pessoas. Houve um boom de consumo previsto e, com isso, as empresas tiveram que sair da prancheta e passar para a prática”, conta. Ele lembra que a experiência do consumidor com os novos meios de pagamento, a exemplo de cartões de crédito, será boa se houver um suporte de aconselhamento.

 

A crise de 2008 refletiu também no Brasil na medida em que o consumo depende da perspectiva de estabilidade empregatícia. “Hoje o brasileiro tem a capacidade e a segurança para comprar bens e pagá-los em um grande intervalo de tempo. Fomos afetados pela crise, mas nos recuperamos rapidamente”, acrescenta Etchegoyen. Ele conta que vários programas são voltados às donas de casa, pois elas fazem parte dos índices de crescimento ou diminuição do consumo, já que os primeiros artigos eletroeletrônicos são a geladeira, fogão e inclusive o próprio crédito.

 

“A Copa alavancou o consumo neste ano, assim como o crescimento da internet entre classes com renda menor, no entanto, há ainda muito espaço para esse segmento se desenvolver”, analisa Etchegoyen. Ele mostra que a maioria dos consumidores ainda opta por pagar as contas à vista, talvez até por considerar a forma mais segura. E, agora, com a perspectiva de manutenção da renda e estabilidade econômica, o consumidor se sente mais confortável para pagar a prazo. “O brasileiro tem características de otimismo e empreendedorismo, não espera que o governo lhe ofereça oportunidades. Mas prefere que exista o sentimento de apoio para realizar empreendimentos”, finaliza.

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