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A expansão do espaço de trabalho

Os fatores que mais afetam a produtividade dos funcionários são distrações, deslocamentos entre edifícios e andares, falhas com tecnologia e tempo gasto com procura por recursos como salas de reunião, pessoas e equipamentos. Esses problemas representam um desperdício de aproximadamente 17% do que as empresas gastam com seus funcionários (salários mais encargos), o que corresponde a 44 dias de trabalho por ano. É o que revela pesquisa da Steelcase, empresa de mobiliário corporativo, com funcionários e executivos de multinacionais instaladas no Brasil. Realizado em julho deste ano e entitulado “Brasil 2020”, o estudo indica a perda de tempo de funcionários devido a problemas decorrentes de espaços de trabalho mal planejados.
A pesquisa da Steelcase também teve como objetivo mostrar as formas de trabalho adotadas hoje e as que devem ser implementadas até 2020. A sondagem apontou que, atualmente, as principais formas alternativas de trabalho utilizadas pelas empresas que responderam ao questionário são horário flexível (65%), zonas informais (53%) e home office (47). Em cinco anos, 74% dos respondentes pretendem manter horário flexível e 72% deles adotar zonas informais, seguido por 67% de zona de colaboração.
Segundo Izabel Barros, responsável pela pesquisa e líder do time de consultoria e pesquisa aplicada ARC (Applied Research & Consulting) da Steelcase na América Latina, esses dados indicam que, no futuro, haverá uma expansão do espaço de trabalho para fora das fronteiras do edifício corporativo. “Caminhamos para um ecossistema de espaços de trabalho que envolve nossas casas, o escritório propriamente dito, cafés, aeroportos e até espaços abertos como parques”, afirma.
O estudo também mostra que gestores e executivos ainda priorizam redução dos custos com ativos imobiliários na hora de conceber os escritórios. A otimização de espaços foi o item com maior frequência de resposta para a pergunta “qual o fator estratégico de influência na concepção do espaço corporativo”.
Quando questionados sobre qual será esse fator em cinco anos, a resposta mais frequente foi novos modelos de uso e propriedade, o que corresponde ao uso de locais de trabalho que não pertencem à companhia como salas e auditórios alugados esporadicamente pelas empresas. “Está na hora de pensar o espaço de forma estratégica como um ambiente que promova o bem estar, estimule a colaboração, colabore para a construção de uma cultura de marca e para retenção e atração de talentos”, diz Izabel. “O espaço de trabalho pode se tornar uma vantagem competitiva das empresas”, acrescenta.

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