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A polêmica do ponto eletrônico

Muitas empresas no Brasil já adotaram o novo Registrador Eletrônico de Ponto (REP), criado pela portaria 1.510 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que, após sucessivos adiamentos, entrará em vigor em 1º setembro. Como se sabe, torna-se obrigatória a impressão gráfica pelos relógios de ponto de todo o movimento de entrada e saída dos trabalhadores, além de armazenar estes dados em memória testada e certificada, para não apagar ou alterar os registros. 
Pesquisa realizada pelo Instituto AGP, para a ABREP (Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto), com diversas empresas do País, que já implantaram a inovação mostra que 74% delas e 78% dos funcionários aprovaram a novidade. O novo relógio de ponto melhorou a relação trabalhista e está oferecendo sensação de mais segurança a empregados e empregadores. 
A quantidade  de funcionários das empresas entrevistadas é bem dividida – entre cinco e 2.800 funcionários, sendo considerada mediana a que possui 70. Metade das empresas está utilizando apenas um REP e outra parcela representativa (31%) tem entre dois e quatro equipamentos.
“A maioria dos entrevistados está trabalhando com o registrador há mais de três meses – tempo suficiente para fazer uma boa avaliação”, diz o diretor do Instituto AGP, Antonio Perina. Apenas 3% dos trabalhadores e 8% das empresas estão insatisfeitos com a novidade. 
Outra revelação da pesquisa é que 60% dos funcionários sentem-se mais protegidos com o novo registro de ponto e apenas 6% não acreditam que haja mais proteção com a ferramenta; 70% das empresas acreditam que estão protegidas e 8% não perceberam a melhora. O relacionamento e confiança entre ambos melhorou 59%, e 14% não acreditam nessa melhora.
A Portaria 1.510 do Ministério do Trabalho, que regulamenta a implantação de registradores eletrônicos de ponto para controlar a frequência dos seus empregados, foi editada em agosto de 2009, por meio de portaria do ministro Carlos Lupi, e já foi adiada duas vezes. 
Criado com o propósito de inibir fraudes, o novo relógio tem sido criticado por alguns empresários, sob alegação de ser pouco eficiente e aumentar custos. A pesquisa mostra que empresas e trabalhadores aprovam a nova tecnologia, que já reduziu em 28%, no universo dos entrevistados, o volume de questionamentos sobre recebimento de horas extras. 

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