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A resposta do mercado

A tão falada transformação do mercado que vem exigindo a adaptação das estratégias de relacionamento com cliente já há alguns anos parece que agora foi de vez assimilada. Se até então, as mudanças eram vistas como algo preocupante, o cenário hoje é bem diferente, com as empresas cientes do que precisa ser feito e, inclusive, gerando ótimas oportunidades a partir da adoção de novas tecnologias e da consolidação de uma nova cultura empresarial. Isso ficou bem claro com as apresentações e os debates do Congresso ClienteSA 2018, realizado na última quarta-feira (04), no Maksoud Plaza, em São Paulo.
Reunindo um time de peso de especialistas, das diferentes  pontas da cadeia de valor da atividade, o evento procurou apresentar de forma mais nítida a realidade do setor nesse momento. Dentro disso, ficou claro que muita coisa ainda deve mudar. Porém, a grande novidade é que as empresas já estão dando resposta. Seja na aposta em novas tecnologias, como Internet das Coisas, inteligência artificial, omnichannel, realidade virtual – todas cada vez mais presentes nas estratégias -, como também na forma de trabalhar o fator humano. O que era um desafio, vem sendo colocado como oportunidade não só de redução de custos, mas principalmente de qualidade, permitindo entregar realmente uma experiência ao cliente.
Claro que isso não está sendo fácil. Afinal, os consumidores nunca tiveram tantas diferenças e similaridades entre si. São gerações, culturas, localidades e uma infinidade de fatores que influenciam na decisão de compra, assim como a fidelidade a uma marca. “A jornada de compra do cliente é maior do que normalmente vemos. Não é só o impulso de pegar um chocolate na fila do caixa, mas a história com a marca”, apontou Rafael Lindemeyer, diretor de negócio da Ipsos, na abertura do Congresso.
Outro desafio é lidar com a evolução digital. “A Era Digital superou a Era industrial e novamente acelera o ritmo de nossos ciclos de evolução. A evolução digital conecta pessoas, conecta objetos, transforma processos e traz oportunidades com a ciência de dados”, apontou o sócio da KPMG, Claudio Soutto, também na abertura do evento. Dessa forma, o que os clientes esperam quando a empresa desenvolve uma estratégia digital? Acesso instantâneo, inovação acelerada, outras opções de canal, democratização da comunicação, poder do consumidor, renegociação da confiança e morte da complexidade, elenca o executivo. Com isso, ele explica que para ter uma estratégia digital de sucesso, principalmente quando todas as empresas estão nesta mesma busca, o cliente precisa ser colocado como foco e a estratégia deve ser real para as pessoas.
No entanto, como dito, as apresentações e os debates seguintes demonstraram que o cenário de transformação do mercado impacta nas estratégias de atendimento, mas que isso já foi assimilado pelas empresas. Além disso, apesar da evolução tecnológica, foi unanimidade entre os painelistas que o fator humano no atendimento é crucial não só para ser inovador, como também para atender usar toda a tecnologia a favor, como deixou claro Daniela Gonçalves, docente da Universidade Estácio de Sá, no último painel. “O maior desafio hoje existente com quem trabalha com clientes é trabalhar o desenvolvimento de competências, principalmente em um a era tecnológica que demanda rápidas e sustentáveis modificações.”
RECONHECIMENTO
Além das palestras e dos debates, o congresso contou ainda com um jantar de entrega dos troféus do Prêmio ClienteSA 2018. A premiação, que reconhece os cases que mais se destacaram na gestão de clientes, bateu novamente o recorde de inscrições, tanto de empresas, quanto de cases. No total, 43 empresas foram premiadas nessa quinta edição da premiação, sendo que 22 levaram o troféu Ouro e se habilitaram a participar do Prêmio Latam 2019, que será no Brasil. Durante o jantar, também foram reconhecidos os três vencedores do Personalidades ClienteSA 2018, troféu que homenageia os profissionais que mais contribuíram para o crescimento da atividade no país.
Confira como foi:
Grande desafio de hoje é conhecer os clientes em meio a tantos perfis diferentes
Em clima de Copa, sócio da KPMG destaca que expectativa dos clientes é praticamente a mesma de um torcedor
Cenário de transformação do mercado impacta nas estratégias de atendimento
Mais do que entender o momento atual, ser disruptivo é compreender em que tempo está o cliente e suas necessidades
Em meio a tantas transformações com o digital, pensar no fator humano ainda é imprescindível
Em noite de muita festa, 22 empresas conquistam o troféu ouro no Prêmio ClienteSA 2018
Wellington Paes, da Oi, recebe o troféu Ouro no Personalidades ClienteSA 2018

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A resposta do mercado

A transformação do mercado passa por muitos pontos que envolvem o comportamento do consumidor. Uma delas é ascensão do cliente tecnologicamente evoluído, que está à vontade com a tecnologia, mas que valoriza a personalização e a customização. Além disso, ele está em contato com outros consumidores, e é muito crítico e rápido em compartilhar boas e más experiências vividas. Segundo Daniel Lopez, Chief Delivery Officer & Executive Vice President for Latin America da Altitude, hoje, as escolhas são feitas em tempo real de uso e uma solução pode ser imediatamente descartada em detrimento de outra que esteja disponível e que traga mais comodidade. “Aliás, a palavra de ordem de fato é esta: comodidade. O mundo da mobilidade e presença virtual aceleraram este processo e o ‘sindicato do consumidor’ nunca foi tão atuante como agora”, resume o executivo.
Com isso, as empresas terão que atuar com velocidade e simplicidade, garantindo que cada interação seja mais um ponto de controle na jornada do cliente que possa gerar retroalimentação ao processo de construção da relação. O objetivo é compreender de maneira individualizada cada jornada, sendo capaz de gerir, influenciar e rentabilizar essa viagem. “O que as pesquisas de mercado e a nossa experiência mostram é que as empresas vão acelerar a transformação digital para responder a evolução dos consumidores e para aproveitar as novas possibilidades oferecidas pela tecnologia”, prevê o executivo.
Ele acredita que, por conta disso, o mercado irá assistir a um crescente número de ofertas que promovem o autosserviço, o atendimento por robôs e a integração de canais, privilegiando os serviços digitais, a mobilidade e a diferenciação pela excelência na prestação de serviços. Dentro do grande objetivo, que é atuar em toda jornada do cliente, Lopez identifica quatro grandes tendências tecnológicas: a unificação dos canais em “omnichannel”; a automatização da interação, com opções de autosserviço usando recursos de robôs e inteligência artificial; a personalização do contato e do serviço pelo investimento em capacidade analítica e integração de processos com o modelo de atendimento, marketing e vendas; e a capacidade de acrescentar valor aliando tecnologia com conhecimento de negócio específicos da indústria em epígrafe.
Posto o cenário de comoditização da tecnologia de base, a expectativa de Lopez é de mais investimentos em inteligência artificial, em analítica e em integração de dados de vários canais, que permitam responder de forma eficaz ao novo consumidor, personalizando serviços ao mesmo tempo em que se pode atender em escala. “As empresas continuarão o esforço de utilização de dados para compreender a jornada do cliente e tentar influenciar essa viagem. Aliás, nunca foi tão evidente a necessidade de se conectarem com a jornada, que vai muito além somente de suprir necessidades imediatas, buscando apenas a promoção espontânea das marcas”, completa Chief Delivery Officer & Executive Vice President for Latin America da Altitude, que em entrevista exclusiva também falou sobre a estratégia da sua empresa para 2018.
Callcenter.inf.br – Quais são os planos da Altitude para esse ano?
Lopez: Estamos lançando uma nova geração de soluções chamada Altitude Xperience, que responde as novas necessidades de negócios, suportadas por modelos de inteligência artificial. Por um lado, essa nova geração de soluções responde ao mesmo tempo às necessidades de pequenas e médias empresas, das start-ups, bem como as das grandes empresas em seus desafios de prover serviços e operar em “resposta a picos” de forma menos custosa, e usando modelos de uso personalizados: hosted ou em cloud. Por outro lado, as soluções integram já soluções de robotização de atendimento, serviços e processos, que permitem multiplicar os canais, melhorar serviços e, por consequência, a rentabilidade. Por fim, vamos trazer para o mercado novas funcionalidades e soluções de integração com tecnologias de mobilidade e de integração com internet das coisas. Essa nova geração de soluções que trazemos para o mercado fazem-nos crer que atingiremos facilmente um crescimento de dois dígitos.

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