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A sombra da alta rotatividade

No topo das preocupações na gestão de pessoas está o turnover. Independente do tamanho da empresa saber controlá-lo não é das mais fáceis tarefas. Para ajudar a entender esta realidade, Maria Candida Baumer de Azevedo, diretora da People & Results, consultoria especializada em cultura e carreira organizacional, comenta que há métricas disponíveis no mercado que ajudam os gestores a calcular e a analisar o turnover e seus custos. “Na prática ele custa para a empresa entre 10 e 18 vezes o salário da posição, variando conforme a faixa salarial e treinamentos formais oferecidos para esta vaga”, afirma.
Para ela deve ser também analisado o custo moral, pois a má contratação abala a credibilidade do RH e do líder. “Se o papel deles é contratar corretamente e isto não está acontecendo, a moral da equipe é impactada pelo sentimento de ter que, novamente, trabalhar mais horas ou treinar alguém desde o início.”
Mas ela afirma que nem sempre o turnover é ruim. “Ele pode ser considerado tóxico ou saudável. Quando existe uma saída desenfreada, impactando na perda de conhecimento da empresa e desestruturação do negócio, o quadro é dos piores para a empresa. Mas em situação de estagnação e marasmo criativo, ele pode ser um mecanismo de entrada de novas idéias. Nesse caso, a oxigenação do quadro de profissionais é necessária para a sobrevivência do negócio”. Para o gestor do RH utilizar métricas, simulações e conhecer as soluções para reverter os turnovers tóxicos ou saber como atuar para que saudáveis mantenham-se, são as ferramentas ideais para controlar o problema nas corporações.

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