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A união perfeita

A parceria perfeito. Assim podemos definir o casamento entre o big data e o analytics. Afinal, o primeiro sem o outro não traz ganho nenhum. É por meio das ferramentas analíticas que se pode transformar a massa de dados desestruturados do big data em informação que de fato seja relevante para os negócios. “Por isto que o mercado já adotou a convenção big data/analytics. Faz todo o sentido. Vejo que os ganhos que estas tecnologias trazem para o contact center são enormes, com a concretização da promessa do marketing one-to-one”, explica Carlos Castro, diretor de marketing de produtos da Unify, acrescentando que é possível cruzar dados históricos de cada cliente com sua característica atual, em tempo real, e traçar o seu comportamento futuro com precisão. O executivo comenta que já tem várias empresas com iniciativas para adoção dessa dupla no contact center, porém ainda é o início da curva de adoção. “Há muito potencial a ser explorado.” Em entrevista exclusiva, o executivo fala sobre o uso do big data e como deve ser encarada sua adoção.
Callcenter.inf.br – Como o big data pode auxiliar o atendimento ao cliente?
Castro: No começo dos anos 2000 se discutia muito sobre o conceito de “marketing one-to-one”. Alcançar o público-alvo de forma personalizada era a meta de toda empresa para reter os clientes. Afinal sabemos que a máxima de que sai muito mais barato reter um cliente do que conquistar um novo continua válida. O marketing de massa se tornava pouco eficiente. No entanto, a dificuldade de se aplicar o marketing one-to-one era pouco viável. O máximo que se conseguia era utilizar os dados históricos do cliente para projetar comportamentos futuros e assim, por exemplo, empreender ações de fidelização, upselling, cross-selling. Vejo que, com o big data, o marketing one-to-one somente agora poderá trazer resultados.
Quais os cuidados que se deve ter na adoção?
Sem o big data/analytics, a promessa do marketing one-to-one se limitava a análise de dados históricos. Vivemos a era da mobilidade e do tempo real com muita informação espalhada na rede. As empresas que conseguiram capturar estas informações e de forma preditiva influenciar os clientes em seus comportamentos futuros, terá muita vantagem competitiva. No entanto, como qualquer processo de mudança, rever processos e pessoas sempre precede a adoção tecnológica. Neste sentido, qualquer empresa falhará na adoção do big data/analytics caso decida ir diretamente para o plano tático com a implementação de tecnologias, sem antes adequar seu planejamento estratégico de atendimentos aos clientes.
E os desafios?
Muitas empresas são conservadoras na adoção de inovação tecnológica. Preferem esperar para ver os erros e acertos daquelas empresas que ousaram primeiro em experimentar. O desafio das empresas é saber qual o momento certo de investir para aproveitar a vantagem competitiva que uma tecnologia disruptiva pode trazer.
Como as empresas estão recebendo essa tendência?
As empresas veem essa tendência com muita expectativa de maximizar os resultados prometidos do marketing one-to-one. No entanto ainda há ceticismo, pois o mercado carece de referências de empresas que já estão se beneficiando do big data/analytics nesta era do tempo real e mobilidade. O CRM atingiu sua maturidade e realização do marketing one-to-one no que tange a dados históricos. Permitir trabalhar os dados em tempo real e influenciar o comportamento futuro é a promessa do big data/analytics.

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A união perfeita



Autor: Alexandre Bretas


O mercado de canais evoluiu e com ele uma série de novas tarefas. Assim como em qualquer empresa de qualquer segmento, o crescimento faz parte de um processo interessante, porém, árduo, justamente porque o ato de administrar é bem diferente. Cresce a empresa, aumentam-se os funcionários, os clientes e, consequentemente, as atividades. Há de aprender a nomear gerentes, contratar profissionais de RH, estagiários, assistentes e, muitas vezes, uma área de gestão.


Sim, a área de gestão é a responsável pelo todo. Ela tem que participar dos números,  metas, evolução e expectativa da organização e, para isso, ela tem que lidar com as equipes responsáveis por cada setor, além do desafio de integrá-las a fim de mostrar que a união de forças é fundamental para o fechamento total dos resultados.


Acredito que este é um modelo que muitas empresas já aplicam não somente por injetar capital na infra-estrutura e deixar a empresa completa para bons resultados, mas também pela necessidade gerada através da tal evolução contínua. O que muitas empresas não entendem ainda, porque não é uma necessidade explícita, é a aplicação da inovação.


O que verifico constantemente é que se os números são fechados e as metas, quase ou totalmente, alcançadas, não há com o que se preocupar, pois os resultados são atingidos. Chegamos a um momento crucial: aliar resultados à inovação. É preciso perceber que se pode ir além quando se incrementa iniciativas realmente relevantes para o negócio.


E com o canal de TI não é diferente. Seja ele distribuidor ou revendedor. Aliás, arrisco-me a dizer que além de não ser diferente, tem que ser essencial. Esse setor é o que mais contribui para as atividades diárias de uma companhia, de qualquer porte e segmento. Atualmente, verificamos que a tecnologia da informação é demanda permanente, pois as companhias precisam automatizar seus processos, ganhar agilidade, atender seus clientes e, conseqüentemente, aumentar a receita.


É um caminho sem volta. Sem os canais, os distribuidores e fabricantes não seriam possíveis. A TI está totalmente alinhada ao negócio das corporações. Pois então, com tanta demanda e tantas vendas, muitas vezes nós, fornecedores, ficamos imersos em nosso mundo somente atendendo a essas necessidades.
Não, definitivamente não é isso que temos que fazer. Exatamente por estarmos vivendo uma economia estável com um grande fluxo de vendas, nosso objetivo é agir de forma pro ativa. Vejamos, hoje podemos falar em pro atividade e amanhã, em obrigação novamente. Certamente porque alguém vai chegar na frente e inovar e o que é novidade ao seu cliente, na próxima venda será usual.


É nesse ponto que precisamos refletir. Participar da vantagem competitiva é algo que vai fazer com que sejamos sempre competidores e no mundo atual em que vivemos a competição tem foco em diferenciais e diferenciais são criados por meio da Inovação. O ato de inovar traz o crescimento para si, pois você chega primeiro e fruto disso é a sustentação de seu cliente em sua empresa. A sustentação gera a fidelização, que traz a ampliação, pelo marketing viral. Mesmo no mundo da tecnologia, muitos dos negócios fechados são feitos por indicação e essa indicação provém justamente do investimento em novidades com um único foco: o destaque perante os seus concorrentes.


Mas, como inovar se todos têm que inovar? Se todos inovam, perderemos espaço, pois estamos pensando na mesma coisa? Não, porque algum dia se criou o produto X e uma concorrente criou o Y. Ao invés de lutarem contra, elas, sem perceberem, contribuíram para algo muito maior: o atendimento “completo” as necessidades do mercado. Temos que pensar no macro de nossa história. Se cada um de nós inovarmos em algum tipo de solução, certamente auxiliaremos no processo de forma geral, até porque são raros os casos em que duas empresas inovam de forma igual, quando realmente criam, de forma independente, alguma iniciativa. E então? Vamos nos contentar em bater as metas, ou ultrapassá-las de forma inovadora?


Alexandre Bretas é diretor de marketing e inovação da Agis. ([email protected])

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