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ABT prevê um milhão de empregos até 2010



O setor de telesserviços tem registrado nos últimos anos um crescimento médio de 10% ao ano, seja em faturamento ou geração de empregos. Dados da ABT – Associação Brasileira de Telesserviços apontam que, em 2006, 675 mil pessoas terminaram o ano trabalhando nas centrais de atendimento distribuídas por todo o Brasil. No final do ano passado, já eram 750 mil empregados, com um faturamento na casa dos R$ 4,5 bilhões somente entre as terceirizadas. “Nossa expectativa é que alcançar a marca de um milhão de empregos diretos até 2010”, diz Jarbas Nogueira, presidente da ABT.


O setor, um dos que mais emprega no país com carteira de trabalho assinada, é também apontado como a principal porta de entrada de jovens sem experiência para o mercado de trabalho. “A exemplo do que fazemos aqui, praticamente todas as grandes empresas oferecem aos teleatendentes o treinamento necessário para que eles trabalhem adequadamente no atendimento ao cliente”, diz Alexandra Periscinoto, presidente da SPCom. Só neste ano, a empresa prevê contratar mais 3.500 teleatendentes.


Se ficou no passado a conotação de que esta atividade é somente uma chance de conseguir o primeiro emprego, hoje a maioria das empresas têm planos de carreira para os funcionários. Assim, são vários os exemplos de pessoas que, após iniciarem na operação, fazem carreira na área. Cristiane Guaranha, 37 anos, trabalha em empresas de telesserviços desde os 15 anos, sempre registrada. Começou como teleatendente em uma das primeiras companhias de call center do país e, hoje, dirige a área de marketing da empresa resultante da fusão entre Meta e Contractors, com oito mil postos de trabalho. “É possível crescer e fazer uma boa carreira, já que o mercado está em constante desenvolvimento e expansão”, comenta Guaranha.


O setor tem sido também uma das melhores opções de regresso ao mercado de trabalho, principalmente para mulheres que se afastaram, por exemplo, para se dedicar à família. “Muitas operações estão contratando mulheres com mais de 40 anos, que dificilmente encontrariam vaga em outros setores. O setor de telesserviços também proporciona oportunidades para pessoas com essa faixa etária”, conclui Jarbas.

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