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AeC alcança receita de R$ 206 milhões



A AeC, empresa de Business Process Outsourcing (BPO), fechou 2009 com receita de R$ 206 milhões, crescimento de aproximadamente 10% sobre 2008. Representando 80% do faturamento da empresa, a área de contact center foi um dos destaques e deve continuar responsável por 70% a 80% da receita neste ano. Os outros 20% foram provenientes das divisões de consultoria/licenciamento de software, setores que ganharão ênfase em 2010 com o lançamento da solução de gestão hospitalar e com possíveis aquisições na área de TI. Tanto que para esse ano a empresa projeta faturamento de R$ 300 milhões.

 

Para Cássio Rocha de Azevedo, sócio da empresa, o ótimo desempenho da área de contact center se deve à ampliação da oferta de serviço e também à conquista de novos clientes nas áreas de finanças, telecomunicação e governo. “Hoje contamos com 5.300 PAs (pontos de atendimento) e nossa expectativa é chegar a 6 mil até o final do ano”, afirma. Azevedo conta também que está estudando a abertura de um novo site da AeC. “Toda a nossa atual estrutura está em Belo Horizonte, mas a partir de agora pretendemos investir também em outros mercados que oferecem boa oferta de mão-de-obra em contact center”.

 

O sócio da AeC destaca ainda que, além do contact center, a AeC investirá em 2010 em sua divisão da tecnologia, com o lançamento do Hospitale, solução de gestão hospitalar para acompanhamento da vida do paciente, do agendamento da consulta ou cirurgia até o faturamento das contas geradas por ele. Outra área que a AeC está fortalecendo é a divisão de licenciamento de software. Recentemente, foram fechados diversos contratos envolvendo o fornecimento de soluções de gerenciamento de servidores e sistema operacional, banco de dados, mensageria, segurança e aplicativos de escritório com empresas e órgãos governamentais.

 

Além dos planos de crescimento, a AeC está avaliando também a aquisição, ainda neste ano, de duas empresas de serviços de TI. Neste caso, a receita da empresa pode chegar há R$ 400 milhões no final do ano.  “Queremos ser um consolidador do mercado”, avisa.

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