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Afinal, coaching melhora alguma coisa?



Autor: Fernando Polignano

 

Mais um curso, um workshop, um treinamento… Mas, e depois? Algo muda, ou as pessoas simplesmente retornam às formas habituais de se comportar e proceder no ambiente de trabalho? Estas e muitas outras questões fazem parte do cotidiano de profissionais das áreas de treinamento e desenvolvimento, assim como de outros executivos e gestores, preocupados com a geração de mudanças efetivas.

 

E é neste cenário e com estas dúvidas que o tema coaching se coloca, uma vez que, por sua própria essência e metodologia, se propõe a provocar o conhecido, o habitual, o jeito de fazer funcionar as coisas por meio das pessoas. E quem, afinal, quer mudar algo em si? Em nome do quê? É necessário fazer descobrir motivação para mudança, gerar uma nova visão que seja significativa e valha o empenho por uma mudança de padrões, hábitos, comportamentos, formas de ver e atuar.

 

Ao ser desenvolvido como um processo baseado em novas possibilidades de abordagem ao conhecido, bons profissionais com a adequada formação em coaching podem efetivamente contribuir para que as empresas obtenham resultados ‘extra-ordinários’, que se originam de um novo jeito de ser e pensar, formas diferenciadas de observar e agir.

 

Seja em formatos de workshops seqüenciais, treinamentos ou cursos, o tema coaching aporta elementos para que os profissionais nas empresas consigam vencer as barreiras que o conhecido e o ‘confortável’ acabam por representar, se constituindo em obstáculos à evolução do seu desempenho como profissionais e pessoas.

 

Encontrar novos significados para o já conhecido e o habitual, transformando as velhas formas do viver, do produzir resultados com e por meio das pessoas, são alguns dos bons resultados que podem ser conquistados por meio do método e das técnicas englobadas no tema coaching, mas principalmente, descobrir em si níveis mais elevados de competências já existentes.

 

Neste particular, as competências de comunicação e de relacionamento são o foco e a tônica dos processos de interação entre as pessoas nas empresas, na vida. E é com estes que o coaching mais lida, porque é neles que muitas vezes esbarram profissionais brilhantes na técnica e na métrica, porém repetidas vezes falhos na capacidade de gerir outras pessoas, e inclusive gerenciar e desenvolver a si mesmos.

 

Processos de coaching podem contribuir para agregar aos diferentes estilos de gestão novos recursos para construir melhores relacionamentos interpessoais, gerar interação assertiva entre profissionais de áreas interdependentes. Além de aperfeiçoar a capacidade de negociação, ampliar as alternativas de abordagem a situações problemáticas e solucionar conflitos de forma produtiva.

 

Sim, pelos bons resultados que muitos profissionais e organizações vêm obtendo, é possível constatar que por meio do coaching, gestores medianos se assumem como capazes de promover o próprio desenvolvimento e o dos profissionais sob responsabilidade, bem como conduzem a notáveis ganhos de desempenho de equipes e áreas da empresa.

 

Por certo, há que se cercar de alguns cuidados na avaliação de bons fornecedores para que o trabalho de coaching não seja um arremedo do que este método e seu conjunto de técnicas e abordagens realmente são, quando bem introduzidos e aplicados.

 

Sem promessas milagrosas ou resultados forjados, mas com indicadores precisos que permitem acompanhar a evolução dos profissionais envolvidos, o coaching pode ser uma poderosa e eficiente maneira de auxiliar o trabalho dos responsáveis nas organizações pela evolução do desempenho dos seus gestores e colaboradores. E aquelas que vêm trabalhando nessa direção, podem atestar o acerto de sua escolha.

 

Fernando Polignano atua como coach para profissionais e empresas e ministra workshops e treinamentos pela BSP Career de São Paulo.

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