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Ainda há poucos motivos para comemorar

Autora: Bibianna Teodori
Com cada vez mais espaço no mercado, a mulher de hoje tem muitas outras preocupações e tarefas além das já conhecidas responsabilidades de mãe, profissional, esposa e dona de casa. Mas, ao mesmo tempo em que ganhou o mundo, a mulher precisa encarar desafios incompatíveis em pleno século XXI.
Os principais ainda são a equiparação salarial, o maior respeito e a busca por oportunidades em cargos de alto escalão. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 13% das mais de 8 milhões de empresas existentes no País têm profissionais do sexo feminino ocupando funções na direção.
Historicamente é possível observar a tentativa de equidade salarial e ocupacional entre os gêneros. Entretanto, mesmo com dispositivos legais atuando de forma a criar meios de garantir a inserção feminina no mercado, com rendimento equivalente ao do homem, não é o que vemos na realidade.
Romper com a divisão sexual do trabalho sempre foi uma luta do movimento feminista. Porém, num cenário de crise capitalista como o atual, colocar este tema no centro do debate é estratégico para combater as desigualdades.
O estabelecimento de igualdade de direitos entre homens e mulheres está diretamente relacionado com o desenvolvimento das sociedades. Sem isso, não é possível existir desenvolvimento sustentável. A contribuição feminina é indispensável. Não bastam os exemplos de tantas empresárias, tomadoras de decisões, trabalhadoras e líderes?
Defender a igualdade é tão importante como combater a violência doméstica ou capacitar populações de baixa renda. Desde a escola deve ser ressaltado que os direitos devem ser iguais, assim como as oportunidades e o desempenho.
Algumas medidas simples, mas eficazes, que podem ser tomadas:
1. Incentivar ações que estimulem a mulher a buscar alternativas de geração de renda;
2. Educar filhos e filhas para que eles realizem, com igualdade, o trabalho do dia a dia em casa;
3. Eliminar crenças limitantes e expressões que sejam contra a dignidade da mulher ou que a coloque em situações de inferioridade;
4. Denunciar (realmente!) casos de violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes;
5. Não valorizar e não comprar produtos que explorem o corpo da mulher em sua comercialização, exigindo o cumprimento da regulamentação publicitária e fortalecendo o sentido crítico da sociedade;
6. Divulgar de forma mais efetiva os centros de atendimento para mulheres, onde elas podem denunciar a violência e ter um acompanhamento físico e psicológico.
O coaching também pode ajudar no desenvolvimento e na quebra de paradigmas. Isso tanto em ações pessoais quanto em empresas, focando sempre o sucesso. O processo parte do princípio de que a responsabilidade pela mudança deve ser assumida por quem está perseguindo seus objetivos. Assim, por meio do coaching, as mulheres passam a se conhecer melhor, a se dar valor, a absorver aprendizados, a refletir e a promover mudanças que alavanquem a performance.
Na vida, dificilmente as pessoas conseguem obter o que querem porque se deixam levar por acontecimentos e se tornam prisioneiras do tempo e das reivindicações dos outros. Nunca dão o primeiro passo para decidir o que realmente querem, seja com relação ao tempo, ao trabalho, às relações e, sobretudo, a si.
É preciso que a mulher aprenda a lidar com os desafios com mais leveza, com foco voltado para as soluções dos problemas. Conscientes de seus recursos, talentos, forças, competências, crenças, valores, missão e legado, elas estarão potencializadas e saberão do verdadeiro papel.
Mulheres, lembrem-se: somos as únicas responsáveis pelas nossas vidas. Somos as únicas responsáveis pelo que somos! Vamos mudar, exigir respeito, quebrar paradigmas e acreditar!
Bibianna Teodori é executive e master coach, idealizadora e fundadora da Positive Transformation Coaching.

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