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Além do departamento pessoal

Autora: Ana Celia Comber
Pergunte para CEO´s, gestores e empresários o que tem tirado o sono recentemente. Tenha a certeza de que gerenciar pessoas estará como item prioritário na lista de todos eles. É fundamental que a valorização do capital humano, um dos maiores bens intangíveis de uma empresa, não seja responsabilidade exclusiva da área de recursos humanos, mas sim deve permear todos os departamentos. Quando o “core business” é o relacionamento humano esta equação é elevada a enésima potência.
Para contextualizar, a empresa Proxis diz que não tem funcionários, mas sim “resolvedores”, e o RH passou a ser chamado de TH (Talentos Humanos), a fim de mostrar a mudança de um departamento antes focado em questões burocráticas para uma unidade de negócio estratégica, cuja missão é oferecer o suporte necessário para que os talentos desenvolvam novas aptidões e aperfeiçoem competências já existentes.
Após a contratação da pessoa certa, a chave do sucesso é desenvolver ações para engajar, motivar e envolver os profissionais de toda a organização, sobretudo aqueles que estão na linha de frente nas operações. Iniciativas como programa de formação de líderes, coaching para diretores e gerentes, e formação de novos talentos trazem resultados concretos e sólidos.
A contratação de colaboradores em idades diferentes, desde os mais jovens, sem experiência profissional, até aqueles que estão acima dos 50, com os mais variados perfis, estimula o aprendizado, a convivência e o desenvolvimento de responsabilidade.
Apesar de ainda parecer um mito, cada vez mais profissionais de RH encaram com bons olhos o trabalho home office. Evidentemente, cada negócio tem suas características e expectativas de resultado diferente, mas vale à pena investir tempo e planejamento para avaliar essa possibilidade. Cada vez mais profissionais ingressam e permanecem economicamente ativos porque a tecnologia permite trabalhar onde é possível estar.
A meritocracia também deve ser considerada pelo RH. As pessoas sabem que se atuarem com comprometimento e entrega de resultados serão reconhecidas. Isto não se constrói da noite para o dia. O ser humano é naturalmente desconfiado e teme favoritismo de toda espécie.
Outra preocupação é buscar o equilíbrio vida-trabalho, algo difícil hoje em dia, principalmente com as demandas crescentes, não só das organizações, mas em todas as facetas da vida. Chegar neste ponto pode, certamente, garantir horas a mais de sono para muitos empresários.
Ana Celia Comber é psicóloga e gerente de talentos humanos na Proxis.

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