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Alongue os braços curtos da empresa

Autor: Eduardo Sani
Acostumei nos últimos anos a ter um olhar mais atento nas pessoas que nos cercam no ambiente de trabalho. E não tenho me decepcionado. Na maioria das vezes, percebo que elas não separam o crescimento profissional do sucesso da empresa. São os funcionários que vestem a camisa e juntos trabalham para o crescimento do negócio, por mais batida que esta expressão seja.
Isso ficou mais evidente nas visitas que faço como consultor de marketing digital. Quando sou contratado por uma empresa, tenho como meta aumentar as vendas, aumentar a base de clientes e e-mail marketing, gerar volume de visitas qualificadas entre outros. E para que cada etapa da minha consultoria tenha os resultados esperados, conto com o engajamento dos profissionais da empresa, que precisam trabalhar para ajustar o que foi identificado como falha.
Nesse esforço, para tentar virar o jogo, vez ou outra me deparo com alguns personagens clássicos das antigas “firmas”, que batem cartão nas empresas de nova tecnologia: o ranzinza, que nem se estivesse na cadeira do Bill Gates estaria satisfeito; o melindrado, que quando é criticado pelo chefe acha que o problema é pessoal… e o Horácio. Este tipo de funcionário que saiu das páginas do gibi para a vida real é o famoso “braço-curto”.
Nem em treinamento de incêndio, para descer as escadas, ele ajuda. Só dá para fazer o que está a seu alcance (de preferência a poucos centímetros). Mas será que o Horácio já não foi muito mais pró-ativo e interessado? E o que fez com que ele virasse as costas para a empresa? Um gestor atento e interessado pode descobrir estas causas e transformar o funcionário desmotivado num cabo de guerra.
Nas 14 semanas que passo junto a empresa para implementar o trabalho, acompanho e contribuo de forma ativa para o desenvolvimento de alguns colaboradores, e o motivo é bastante simples. A cada semana é possível que o gestor acompanhe o trabalho e evolução do funcionário, ao mesmo tempo em que o este já consegue ver os primeiros resultados do seu esforço de trabalho. Isto faz com que a parceria entre a consultoria de marketing digital e a empresa seja fortalecida. E que os resultados apareçam.
Para aqueles profissionais que não estão envolvidos no processo da consultoria, mas que seus gestores já os tenham identificados com pouco engajamento, a sugestão é que desenvolvam um trabalho paralelo de motivação com o objetivo de elevar as chances de melhorar o negócio. Motive, acompanhe e mostre os resultados, dessa forma estará alongando os braços curtos da sua empresa.
Eduardo Sani é consultor de marketing digital da Uselink.

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