Depois de muitas especulações, a Avaya anunciou hoje ter entrado em acordo definitivo de fusão com a Silver Lake, empresa de investimentos, com foco principal em indústrias do segmento de tecnologia em crescimento, e com a TPG Capital, parceria de investimentos privados. A transação é de aproximadamente US$8,2 bilhões, ou US$17,50 por ação ordinária.
“Após extensa revisão, por parte da direção da Avaya e de seus consultores financeiros, das várias alternativas estratégicas que se apresentavam para a empresa, o comitê de direção da Avaya concluiu que a atual transação com a Silver Lake e a TPG traz o melhor valor para seus acionistas,” afirmou Phil Odeen, chairman não-executivo do comitê de diretores da Avaya. O comitê de diretores da Avaya aprovou o acordo de fusão e resolveu recomendar aos acionistas da empresa, que aceitem o acordo.
“Além de brindar nossos acionistas com um valor significativo, a parceria com a Silver Lake e a TPG também cria um claro valor para os funcionários e os clientes da Avaya,” disse Louis J. D´Ambrosio, presidente e CEO da Avaya. “O investimento no nosso pessoal e na nossa tecnologia, além da nossa estrutura operacional, nos possibilitará ampliar nossa liderança em serviços e em tecnologia; e nos permitirá, também, continuar entregando o “padrão ouro” de soluções de comunicação na indústria.”
Acordo – Estima-se que a transação esteja finalizada no segundo semestre de 2007, já que ela está sujeita à aprovação por parte dos acionistas e das autoridades regulatórias, assim como deve satisfazer outras condições usuais de fechamento. Não existe, no entanto, a condicionalidade de financiamento para as obrigações do grupo de private equity para que a transação seja consumada. Além disso, os compromissos em relação à dívidas e à equity, no que diz respeito à fusão, foram recebidos.
O acordo de fusão prevê que a Avaya solicite propostas de terceiros no decorrer dos próximos cinqüenta dias. Além disso, a empresa deverá, a qualquer tempo, responder a propostas não-solicitadas, sujeitas aos termos do acordo. Não há a garantia de que tal processo resultará em uma transação alternativa. E a Avaya não tem a intenção de divulgar o desenvolvimento de possíveis negociações, no que se refere ao processo de solicitações, a não ser que, ou até que, o comitê de diretores chegue a uma decisão.
“Essa fusão representa o melhor momento mundial para a Avaya dos últimos anos”, enfatiza Cleber Morais, Presidente da Avaya Brasil. “Daqui para frente, teremos muitas novidades, uma vez que o cenário está aquecido e deve refletir em mais investimentos para garantir um plano de crescimento arrojado em curto prazo”, complementa.
