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BlueLab supera falência e fatura R$ 2,8 mi

Passados dez anos de sua fundação no Brasil, a BlueLab consolidou-se na área de automação de atendimento no país, com o desenvolvimento e a implementação de bots de voz e chat para empresas dos mais variados segmentos. Os números confirmam o bom momento da empresa: em 2017, o faturamento da empresa chegou a R$ 2,8 milhões. Este ano, o faturamento mensal dobrou, comparado à média do ano passado, e a perspectiva é fechar este ano com mais de 100% de crescimento no faturamento.
Mas nem sempre os ventos desse segmento sopraram a favor da empresa. Após três anos de existência, ela passou por um período de grande instabilidade e quase encerrou as atividades. Isso porque o mercado de bots estava desacreditado após a tentativa de algumas grandes empresas implementarem, sem sucesso, a tecnologia no atendimento ao cliente.
“O mercado de voz estava muito ´queimado´, as empresas não acreditavam na tecnologia. Isso porque o brasileiro, diferentemente dos norte-americanos, além de não estar acostumado com autosserviço, fala uma língua muito mais complexa. Some a isso o fato de a BlueLab ser, na época, uma empresa relativamente nova, sem capital, sócios famosos ou clientes consolidados”, relembra Mateus Azevedo, um dos sócios da empresa.
GUINADA
A “virada” da empresa viria com a adoção do modelo de negócios “try and by”, em 2013, quando a BlueLab deixou de vender a plataforma, passou a não cobrar pelo piloto e começou a vincular a contratação a uma taxa mínima, agressiva e pré-acordada, de retenção. Todas essas garantias aliadas a um modelo de bot SaaS, com pagamento 100% por performance.
“Costumo dizer que sempre fomos no rumo contrário ao de todos os concorrentes. Enquanto todo mundo cobrava por resposta, nós cobrávamos por retenção, saving share, ou qualquer modelo de resultado acordado juntamente com o cliente”, conta Baumer. “Todos vendiam a plataforma e ofereciam à parte a equipe de conteúdo, enquanto nosso preço incluía desde a nuvem, o suporte técnico e integrações, até a evolução da base de conhecimento. Só assim conseguíamos entregar resultados tão diferenciados”, acrescenta.
Além disso, o executivo destaca que o mercado mudou muito nesses últimos anos, especialmente a partir de 2017. “Antes, era uma tarefa árdua convencer o cliente sobre os benefícios de um bot, agora o fluxo está totalmente inverso”, comenta. “Ele já entendeu a importância dos bots. Até as empresas de terceirização de call center, que tinham uma resistência grande, entenderam a adoção da tecnologia como estratégica e importante para aumentar a produtividade e reduzir os custos na operação”, acrescenta Marcelo Arakaki, também sócio e um dos fundadores da BlueLab. 

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