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Carinho de mãe no atendimento!

Acordam antes de todo mundo, preparam o café, arrumam e levam os filhos para a escola e, então, vão ao trabalho. Terminado seu turno, o dia ainda não acabou. Voltam para casa e ainda precisam organizar as coisas de casa e dar atenção à família. Essa é a jornada dupla que muitas mulheres enfrentam hoje em dia. São as super mães profissionais, que estão promovendo uma revolução social e merecem os parabéns não só nesse Dia das Mães, como todos os dias.
Com a necessidade de ajudarem no orçamento de casa, elas precisaram conquistar espaço no mercado de trabalho, abrindo oportunidades e enfrentando diversos desafios para conciliar vida pessoal e profissional. “O maior desafio é ter disposição e pique para encarar a rotina de trabalho e chegar em casa com entusiasmo para ficar com meu filho. Brincar, contar uma história, estar disponível para ser uma mãe que por mais que trabalhe também consiga curtir o filhote”, conta Rafaela Sofiatti, teleatendente da Flex Contact Center.
Com 34 anos, ela trabalha há dois anos na Flex como teleatendente e é mãe de um menino, chamado Davi, de seis anos, se dividindo entre o trabalho e a maternidade. Embora receba ajuda financeira do pai do menino quando precisa, atualmente ela é a responsável pela criação do filho. Até por isso, turno reduzido de trabalho no setor de contact center chamou sua atenção, ajudando na hora da optar por esse emprego. “Em muitas empresas eu não conseguiria trabalhar apenas 6 horas diárias.” Além disso, ela destaca a flexibilidade de algumas operações. “A minha é uma delas, a qual eu posso trocar, fazer horas extras ou mudar o período, caso eu precise acompanhar o meu filho em algum acontecimento, na escola ou no médico por exemplo”, comenta.
Esse também é o caso de Andressa Viana dos Santos, que se sente duas em uma ao fazer a jornada dupla de mãe e representante de atendimento da ALmaviva. “Apesar de difícil, me esforço para separar a vida pessoal e profissional e, assim, conseguir aproveitar cada minuto que tenho disponível com meus filhos.” Ela conta que o maior desafio é se fazer presente, mesmo distante, no caso de doenças, por exemplo. Colaboradora na Almaviva do Brasil, Andressa revela que atuar no setor de contact center ajuda nesse sentido, uma vez que consegue conciliar o lado mãe e o lado profissional. “O tempo de jornada diária facilita acompanhá-los nos estudos ou em alguma consulta médica, agendada sempre fora do meu expediente de trabalho.”
O mesmo sentimento é compartilhado por Ruth Madalena Vieira do Nascimento, operadora de atendimento da Vikstar. “A flexibilidade de horário é o que mais ajuda. Se por algum motivo eu preciso fazer algo pela manhã, eu consigo conciliar minhas tarefas do trabalho numa boa e isso é ótimo”, conta. Ela revela que fazer a jornada dupla é um desafio muito grande, pois no setor se trabalha com a cabeça e isso faz com que precise redobrar a atenção. “Mas temos que saber dosar as coisas. Tenho filhos gêmeos de 11 anos e eles querem muita atenção e exigem muito de mim, mesmo quando eu quero descansar. É preciso equilibrar as coisas: casa é casa, trabalho é trabalho”, pontua a operadora.
Mais do que uma oportunidade de conciliar a dupla jornada, Ruth escolheu o setor porque foi onde teve oportunidade. E não se arrepende. Tanto que indicou a empresa para a filha, assim que essa fez 18 anos. “Dei várias dicas, ela fez o processo e agora trabalhamos na mesma empresa. Ter essa oportunidade é muito bacana porque, de certo modo, eu consigo monitorar o que está acontecendo e estar por perto. Se ela tem um dia estressante, posso encontrá-la na pausa ou vamos embora juntas conversando”, conta a operadora, ainda mais feliz porque a filha participou de uma oportunidade interna e foi promovida. “Fico muito orgulhosa em ver a evolução da minha filha.”
BOM PARA TODOS
Para Maria Edilamar Cavalcante Araujo, agente de atendimento da Teleperformance, atuar nesse mercado também é uma oportunidade de aprendizado, ajudando principalmente a resolver problemas e situações, e contribuindo no seu dia a dia como mãe. Ao mesmo tempo, o fato de ser mãe também ajuda no trabalho. “Existem situações em que os clientes estão fragilizados por motivos alheios ao atendimento e a sensibilidade de mãe ajuda a contornar as situações adversas”, comenta. 
Dentro disso, diretora de capital humano da Teleperformance, Simone Nunes, pontua que a inserção da mulher no mercado de trabalho também traz uma série de benefícios para as empresas. “Na Teleperformance, por exemplo, podemos citar o bom relacionamento interpessoal, a capacidade de organização e o equilíbrio entre as diferentes características masculinas e femininas”, complementa. Até por isso o Grupo Teleperformance desenvolveu a Política de Igualdade de Oportunidades. O objetivo é implementar e aplicar procedimentos que traduzem o compromisso com a igualdade de oportunidades e progressão na carreira.
A diretora de Recursos Humanos da Almaviva do Brasil, Andréa Cunha, também vê essa maior presença de mulheres mães no mercado de forma bastante positiva, especialmente no setor de contact center. Ela explica que, durante um atendimento, é possível verificar um tratamento diferenciado pelas colaboradoras que são mães. “Características que acredito que sejam desenvolvidas com a maternidade, como maior paciência e empatia, proporcionam um relacionamento mais próximo, mais humano, junto aos clientes.” De acordo com Andréa, há uma sinergia maior entre o trabalho e as reais necessidades dos consumidores.
Ciente dos benefícios que um time plural pode trazer, a Contax é outra empresa que procura prezar constantemente pela diversidade em seu quadro de funcionários. Nesse sentido, principalmente no que se refere às mulheres, a empresa valoriza e recruta cada vez profissionais do sexo feminino, oferecendo oportunidades igualitárias de crescimento e proporcionando todos os benefícios adequados às que são mães. “Para se ter uma ideia da importância das mulheres na Contax, hoje elas representam 73% dos postos de trabalho, ou seja, são fundamentais para o desenvolvimento e para o sucesso da companhia”, destaca Andrei Passig, diretor de RH Contax.
O mesmo acontece com a Atento. “Prezamos por auxiliar nossas colaboradoras o máximo possível. Para algumas funções contamos com um sistema de turnos, no qual há uma grande flexibilidade na jornada de seis horas de trabalho”, conta Majo Martinez, diretora executiva de Recursos Humanos da Atento. Dessa maneira, saindo do horário comercial padrão, elas podem conciliar e equilibrar da melhor forma seu momento profissional com as tarefas da família. A diretora reforça ainda que a empresa não apenas incentiva a contratação do público feminino, muitas vezes excluído de processos seletivos, em alguns casos justamente pela questão da maternidade, como tem uma série de iniciativas voltadas a elas.
E para você, qual a principal vantagem do setor de contact center para a mulheres que são mães? Dê a sua opinião na enquete do portal Callcenter.inf.br.

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Vikstar evidencia soma dessas mulheres ao setor, destacando o cuidado com os detalhes
Atento promove ações para auxiliar mulheres a conciliarem as rotinas de trabalho e casa
Com política de igualdade, Teleperformance defende inserção de mulheres no mercado
Almaviva vê de forma bem positiva o avanço delas no mercado de contact center
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