
Entre as empresas que participaram estão Ache, Apsen, Boehringer Ingelheim, Bristol, Farmasa, Medley, Merck Sharp & Dohme, Novartis, Organon e Pfizer. Conhecido pelos grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o setor começar a direcionar parte na área de gestão de relacionamento com clientes, principalmente por meio da modernização das centrais de atendimento, para estar sempre à frente da acirrada concorrência.
O setor farmacêutico no Brasil tem média pequena de crescimento. Para ampliar o volume de negócios, os grandes esforços concentram-se no tripé lançamentos contínuos, fusões e aquisições. O mercado é disputado por 550 empresas fabricantes, entre nacionais e multinacionais. Restritas à laboratórios, são 270, responsáveis por 98% do market share – 18% com capital multinacional e 82% nacional.
Levantamento da entidade setorial, a Febrafarma, revela que o crescimento em 2006 foi pequeno – 3% em volume. Foram vendidos 1,6 bilhão de unidades (caixas) de medicamentos ano passado, contra 1,6 bilhão, em 2005. No primeiro semestre deste ano, foram 941.562 unidades. A previsão da entidade é que o mercado repita o ritmo este ano. Para isso, a indústria farmacêutica programa investir R$ 1,5 bilhão, dos quais R$ 388,4 milhões em pesquisa e desenvolvimento, justificados pela competição global e o equilíbrio da balança comercial, que exigem inovação.