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Construindo uma empresa mais humana

Autor: Rafeek Albertoni
O ambiente empresarial é perfeito para o treinamento e desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal. Afinal, é muito mais fácil ser equilibrado, generoso e complacente em um ambiente onde “o pão de cada dia” não está em jogo. Por isso, no ambiente laboral, que costuma abrigar “a luta pela sobrevivência”, todos estão à flor da pele e muitas vezes se perde o sentido de um comportamento ético e colaborativo.
Geralmente passamos mais tempo no entorno laboral que no familiar, por isso é na empresa que temos uma maior possibilidade de nos desenvolvermos como pessoas. É como uma lousa negra aonde se escreve com giz, ressaltando o melhor e o pior de cada um. É uma oportunidade para o crescimento pessoal, porque cria o contraste suficiente para nos darmos conta da cor que estamos escolhendo para escrever nossa história pessoal e profissional.
Quando contribuímos para mudar e melhorar o clima no ambiente de trabalho, contribuímos não só para a melhoria da produtividade, mas também para uma mudança de atitude no ambiente familiar e demais relações próximas, criando assim uma onda expansiva de coisas boas.    
Seja a mudança que você quer ver na empresa
Por isso cada pessoa tem um papel fundamental na construção de um bom ambiente laboral. Como? Assumindo sua responsabilidade e modificando a sua conduta no processo, ou seja, sendo a mudança que você quer ver na empresa.
Quando nos levantamos para ir trabalhar temos duas opções possíveis: sair de casa como quem entra na batalha para cortar cabeças e para defender a nossa, como faziam os bárbaros em tempos remotos, ou pensar e agir com inteligência emocional, empatia e assertividade, afinal de contas, não precisa ser muito esperto para saber que o que você planta na empresa todo mundo colhe e come, inclusive você mesmo.
Para afinar e atualizar nossas ferramentas e habilidades pessoais aos tempos modernos, precisamos substituir nossas armas obsoletas por outras mais modernas, como as técnicas da inteligência emocional, programação neolinguística, coaching, entre outras.
É importante resgatar a consciência de que estarmos integrados a uma empresa é uma oportunidade que nos permite evoluir através da convivência com outros semelhantes, com diferentes visões e realidades. Em outras palavras: favorecer a realização pessoal e profissional plena nos enriquece e enriquece o conjunto da sociedade. Assim ganhamos todos.
Ganhar, ganhar
Para concluir, gostaria de salientar que um dos sete hábitos desenvolvidos pelo famoso consultor Stephen Covey, o “win, win”, nos mostra que com flexibilidade e adestramento, podemos acercar nossos pontos de interesses de maneira que a situação seja satisfatória para ambos. Tanto a empresa quanto o funcionário podem sair ganhando se ambos fizerem a sua parte.
Isso impacta diretamente na diminuição da rotatividade do pessoal, um baixo número de licença por doença (como consequência da redução do estresse) e no aumento da produção.
Por conta disso, bato sempre na tecla da necessidade de mudar nossa atitude pessoal com o objetivo de desterrar os cinco principais inimigos da boa onda laboral, que são:
– Os boatos;
– O vício da queixa constante;
– A comunicação ineficaz;
– A desintegração da equipe;
– A falta de motivação.
Claro que a direção da empresa tem muito que contribuir no sentido de ajudar no objetivo de criar um ambiente mais saudável, mas isso é tema para outro artigo. Nesse, eu trato de fazer um chamado aos funcionários no sentido de assumir nossa responsabilidade no processo em vez de esperar que a solução venha de cima. As verdadeiras revoluções começam de baixo para cima.
Rafeek Albertoni é palestrante motivacional e de habilidades empresarias há mais de 10 anos.

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