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Engajamento em tempos de crise

Nos últimos meses, o cenário econômico brasileiro não teve noticias animadoras. A retração do PIB interno, aumento da taxa básica de juros (Selic), previsão de aumento da inflação para os próximos meses e a afirmação do ministro da Fazenda Joaquim Levy de que o país pode enfrentar um trimestre de recessão são fatores que “desanimam” as empresas no Brasil. Isso faz com que muitos profissionais e empresários se preparem para possíveis cortes de gastos, aumentos de custos e diminuição da rentabilidade. E, nesse cenário, uma liderança comprometida e preparada faz toda a diferençano ambiente de trabalho, segundo Azizeh Emleh, consultora, coach, professora universitária no Insper em Gestão de Pessoas e Negociação, e sócia-diretora da Trikkaia Desenvolvimento Humano.
Para a consultora e coach, diante desse cenário, o líder deve ter clareza dos objetivos organizacionais, dar foco às prioridades e adotar uma gestão por resultados transparente, para poder monitorar os índices e fornecer informações que minimizem o grau de incerteza e ansiedade que períodos de crise ou mudança geram nos colaboradores. “O líder, que se preocupa com o legado que está construindo e com o bem comum, tomará decisões baseadas na ética e saberá como abrir espaço na agenda para investir no desenvolvimento de sucessores. Hoje, sabe-se que sai muito caro para a empresa não ter pessoas preparadas para assumir novos postos quando há demissões, voluntárias ou não”, finaliza.
Confira as dicas da consultora:
1. Adotar a gestão transparente, para manter a equipe informada sobre os rumos e resultados organizacionais;
2. Estreitar o elo com as áreas de interface, tanto para integrar os diferentes interesses quanto para fomentar a agilidade nas decisões entre as equipes;
3. Adotar critérios claros de resultado e conduta para fornecer feedback´s pontuais;
4. Ser acessível e praticar a escuta ativa, para sanar inquietações ou necessidades geradas em cenários de crise ou de incertezas;
5. Capacitar a equipe a gerenciar os próprios conflitos;
6. Desenvolver sucessores que também possam ser aproveitados em outras áreas da empresa;
7. Ter a ética como valor chave nas decisões e coerência entre o discurso e a prática.

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