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Falta de talentos gera impactos negativos



Os empregadores continuam a encontrar dificuldades para preencher as vagas em suas organizações, segundo os resultados da oitava Pesquisa Anual sobre a Escassez de Talentos (Talent Shortage Global Survey ), da ManpowerGroup. No Brasil, 68% dos entrevistados apontaram que enfrentam este problema, quase o dobro da média global de 35%. É a segunda vez consecutiva que o país aparece em 2º lugar no ranking, ficando atrás apenas do Japão (85%).

 

A pesquisa de 2013 apresenta uma novidade em relação às edições anteriores, que é o nível de consciência das empresas em como a dificuldade em contratar profissionais qualificados impacta diretamente nas organizações. A principal delas é a redução da capacidade para atender adequadamente os clientes, relatados por 43% dos empregadores. Além disso, 39% dizem que a escassez de talentos reduz a competitividade e produtividade em geral. Para 25%, essa dificuldade resulta em um aumento da rotatividade de pessoal, enquanto 22% acreditam que a escassez pode reduzir a criatividade e a inovação.

 

“Encontrar o talento certo para atender às necessidades de negócios continua a ser um desafio crítico para os empregadores no Brasil, já que as empresas indicam a falta de mão de obra qualificada como um fator que impacta no desempenho”, afirma Riccardo Barberis, country manager do ManpowerGroup Brasil.

 

SOLUÇÃO

As estratégias mais comuns que as organizações estão adotando para enfrentar a escassez de talentos é o aumento dos treinamentos pelos empregadores, tais como o fornecimento de melhores oportunidades de desenvolvimento para a equipe atual, redefinindo descrições de cargos, ou aumentando os benefícios. O treinamento ajuda a contornar a crise ao instruir mais o staff atual e promover as pessoas que demonstrarem o potencial de crescer e se desenvolver.

 

Outra saída apontada é a implementação de diferentes modelos de trabalho, como a oferta de contratos de trabalho mais flexíveis ou redesenhar atual procedimentos de tarefas. Explorar fontes alternativas de talentos, como os trabalhadores mais velhos, jovens ou mover o trabalho para onde o talento está localizado também são consideradas boas alternativas.

 

“Depois de anos falando sobre a escassez de talentos, os resultados da pesquisa mostram os empregadores estão agora despertando para os efeitos de negócios, que ocorre quando o talento é escasso. Os líderes empresariais têm aceito que a escassez de talentos é um desafio permanente, de longo prazo e estão prontos para lidar com soluções”, finaliza Barberis.

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