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Formação de novos talentos

Autor: Carlos Eduardo Pereira
O estágio se configura como um dos primeiros passos para a entrada no mercado de trabalho de jovens universitários ou formados no ensino técnico-profissionalizante. Mais do que isso é a oportunidade de o estudante colocar em prática os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula.
Trata-se de uma experiência de grande valor para o desenvolvimento profissional dos jovens, e também para as empresas, que têm a chance de participar e contribuir com o processo de formação de novos talentos, com retorno para a sua própria organização.
Para o estagiário, há um ganho com o aperfeiçoamento de seus conhecimentos e a confirmação da vocação para a carreira escolhida. Além disso, o processo o aproxima da realidade, da cultura e do cotidiano de uma organização.
Um bom programa de estágio precisa ser acompanhado de perto por um gestor ou coach da empresa, que conduza, ensine e avalie o estudante nas rotinas diárias, promovendo a aquisição de responsabilidades e uma maior aderência aos valores da organização. Ao mesmo tempo, a tarefa de acompanhamento precisa ser compartilhada e complementada por meio da supervisão dos professores da instituição responsável pela formação acadêmica do estagiário.
Características do Estágio
O estágio não caracteriza vínculo de emprego de qualquer natureza, desde que observados os requisitos legais expressos na Lei nº 11.788/2008. Também não implica encargos sociais, trabalhistas e previdenciários.
A formalização do vínculo entre estudante e empresa é feita por meio de contrato específico. E, para não descaracterizá-lo, é preciso que a organização cuide para que o estudante seja inserido em um ambiente de aprendizado e possa complementar as atividades curriculares exigidas por lei.
Só é considerado estagiário o jovem devidamente matriculado em uma unidade educacional e que apresente frequência regular nas aulas.
Observadas essas questões, assim como a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e as previstas no Termo de Compromisso – que devem estar relacionadas à formação educacional e compatíveis com o projeto pedagógico do curso -, o empregador tem muito a ganhar com a presença dos jovens em sua organização.
A criatividade e a disposição associada aos novos talentos são apenas dois dos muitos aspectos positivos que se pode enumerar. Outro, bastante importante, é o exercício prático da responsabilidade social que a empresa imprime ao seu compromisso com a sociedade onde atua.
Para assegurar uma boa relação entre a empresa e o jovem estagiário, é importante que a organização consulte as chamadas Agências de Integração, a exemplo do Espro, que oferece esse serviço com o suporte de mais de 34 anos de experiência no setor da educação para o trabalho. Além de selecionar os melhores alunos de cada área, as agências oferecem a orientação necessária para que o estagiário inicie a sua jornada profissional de maneira adequada e com boas perspectivas de futuro, dentro ou fora da organização que o acolhe.
A partir dessa base de relacionamento – que integra estudante, instituição de ensino, empresa e Agência de Integração -, o Estágio passa a ser um processo seguro e com resultados concretos para o desenvolvimento de toda a sociedade.
Carlos Eduardo Pereira atua há 20 anos na área de recursos humanos e é gerente de desenvolvimento organizacional.

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