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Gamificação, aliada para engajar

Autor: Nilson Filatieri
Tradicionalmente associados à diversão, lazer e entretenimento, os jogos de videogame também servem de inspiração para incentivar o engajamento em aprendizados, tanto na vida profissional, como na acadêmica ou pessoal. Essa é a proposta da gamificação, que utiliza recursos dos games, como as disputas por lideranças, reconhecimentos de habilidades, entre outros, para a motivação da absorção de conhecimentos em diversas áreas.
Apresentada pelo mercado de tecnologia e incorporada na educação à distância, a novidade visa incentivar o aprendizado com elementos dos games para estimular nas pessoas comportamentos para a obtenção de resultados mais eficazes. Os programas de fidelidade, por exemplo, estimulam acumular pontos que podem ser trocados por prêmios; nesse caso, a gamificação trabalha estímulos, como ação e recompensa – onde quanto mais pontos se conquistam, melhores serão as recompensas que poderão ser obtidas a partir deles.
Quando se trata do segmento corporativo, a gamificação é recomendada para a potencialização do engajamento de colaboradores. Isso porque ela é utilizada para tornar os conteúdos de treinamento mais atraentes para quem está se capacitando e estimula uma competição saudável. O segmento, costumeiramente tomado por altas taxas de desistência, está se beneficiando da gamificação, que propicia interações e feedbacks positivos aos alunos, além de incentivá-los a concluírem seus estudos por meio de estratégias como bonificações online e até mesmo concorrências com outras pessoas da empresa inscritas nos mesmos cursos.
Associadas as atividades de aprendizado e treinamentos, as técnicas aumentam em até 50% as taxas de engajamento e, dessa forma, todos são impactados por seus benefícios – os alunos, por aprenderem mais com tempo reduzido e os líderes de treinamento, por atingirem seus objetivos. Estratégias de gamificação como rankings semanais, trilhas educacionais e testes de domínio das áreas de conhecimento, em que os alunos sejam premiados de acordo com assuntos que dominam, são indicadas para os treinamentos corporativos.
Empresas de todos os portes podem fazer uso da técnica para gerar mais resultados. O ideal é que as empresas de pequeno porte utilizem técnicas offline – como, por exemplo, murais públicos, placas de funcionários do mês etc, pois os investimentos serão menores, assim como a quantidade de alunos. Já as marcas de médio e grande porte, que possuam diversas unidades, com maior número de colaboradores, podem abusar dos meios digitais, como intranets e ambientes de treinamento online para incentivar seus colaboradores a concluírem os cursos corporativos. Quando alinhados aos meios de comunicação das empresas, os elementos da gamificação são potencializados.
As lógicas dos jogos em benefício da sociedade deverão movimentar US$ 5,5 bilhões no mundo todo até 2018. Suas diversas funcionalidades, como gestão de pessoas, incentivos de aprendizados e transmissão de conhecimentos podem beneficiar pessoas das mais diversas faixas etárias, além de propiciarem respostas instantâneas e participações voluntárias em técnicas de engajamento.
Nilson Filatieri é fundador da startup EadBox.

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