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Genesys busca posição forte no mercado ASP

O mercado ASP (Application Server Provider) ainda é uma realidade emergente no Brasil, embora nos Estados Unidos já existam players de peso começando a gerar receita dos seus serviços prestados. De acordo com projeção da consultora HC WainWriglit, esse novo mercado deve chegar, em 2003, a gerar US$ 23 bilhões em serviços no mundo todo.

A Genesys, segundo seu diretor de tecnologia para a América Latina, Eric Lieb, investiu mais de US$ 5 milhões para ser o maior player nesse mercado, em larga escala e no setor de atendimento. E vem firmando parcerias com empresas que utilizam serviços ASP, como operadoras de telefonia e provedores de Internet.

Eric explica que o conceito ASP é muito similar ao que se entende por outsourcing: O objetivo é prover a combinação de estrutura, tecnologia e mão-de-obra, em conjunto ou separadamente. Às vezes também pode ser apenas uma dessas partes, para um serviço que o cliente esteja necessitando.

Há dois aspectos significativos relacionados ao ASP, que são como estrutura e como modelo de negócio. Neste caso, pode ser uma empresa de telecomunicações realizando o serviço ou uma companhia com objetivo específico. Com foco comercial, o ASP torna-se um prestador de serviços que, na maioria das vezes, está cobrando pela sua utilização.

Alguns modelos de negócio ASP vão muito além dos contatos realizados para cobrar o sucesso alcançado, esclarece o diretor da Genesys.

Como uma espécie de terceirização, o fornecedor pode contatar a empresa, realizar uma análise dos seus processos e ganhar um percentual sobre o resultado obtido. Dessa forma, a sua receita estará baseada no sucesso alcançado pelo serviço ASP. É modelo de risco porque aposta na melhoria do processo, na sua otimização, completa Eric.

Um exemplo de modelo comercial mais simples é montar uma solução básica, na qual toda infra-estrutura ficará dentro do ambiente do fornecedor do ASP, que, no caso de ser um chat via Internet, oferecerá o serviço de conectar a página na Web com o agente que fica na empresa.

O agente, por sua vez, tem apenas o acesso via Web à aplicação que reside no ASP. Nesse modelo, o cliente pagará por cada interação estabelecida. Portanto, é uma espécie de terceirização, na qual o investimento do cliente é basicamente zero, embora ele tenha a tecnologia à sua disposição, de acordo com os contatos mantidos.

Para uma companhia telefônica, a comparação que pode ser feita é a de uma empresa que presta serviço de callcenter de última geração para o cliente, sem que ele tenha necessidade de comprar o equipamento. E as próprias agências também podem ser clientes dessa tecnologia.

Quebra-se totalmente a barreira física, geográfica e a dependência da operadora. É um modelo fantástico para a Internet, concluiu o executivo.

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